Elegia ao menino-rei
Diogo Palmeira
Ao estimado primo marcinho
O menino dorme, profundamente
E em seus sonhos, agora eternos
A fantasia vita realidade
E ele torna-se um rei a brincar com as nuvens.
Voa, meu pardal, mas lembre-se dos pássaros que aqui permaneceram
Saiba que tu sempre serás amado
Pois, apesar do tempo e da distância
Ensinastes a todos nós como ser feliz,
Como ser puro,
Como ser criança.
Descansa, "menino-rei"
Tu, que és anjo e majestade
Só nos resta conviver
Com as lembranças e a saudade. |