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Cartas-->Nasci marcado pela paixão – poderia ter sido diferente -- 01/01/2003 - 15:33 (Heros Miller) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Imaginei-me entrando em seu quarto, como num sonho acordado, num transe. Nessa hora, algo se transforma em minha mente… tudo vira memória. Memória atávica de algo que ocorreu. Ocorreu dentro de mim e ficou gravado. É essa memória essa que relato aqui.
***

Cheguei de surpresa, sem avisar. Passara o dia inteiro antecipando, preparando-me. Já tinha tudo planejado, em detalhes. Quando entrei em seu quarto você dormia, ou fingia que dormia, em sua cama, nua sobre os lençóis. Meu coração não se conteve ao vê-la tão entregue, linda, sensual, misteriosa... A idéia de que você antecipara meus planos e também se preparara para o que eu planejara, me deixava ainda mais excitado. Qual seria a explicação de sua nudez? Estaria você à minha espera? O quarto estava fracamente iluminado, as curvas de seu corpo se dissolviam na penumbra. Seus cabelos encaracolados, com leves brilhos, cobriam parte seu rosto. O colar de pérolas se confundia com pequenas gotas de suor em seu pescoço. Eu conseguia delinear suas costas, seu dorço, suas pernas. O contraste entre a visão tênue e a força da sua presença era inexplicável. Sem que a visse com nitidez eu a adivinhava inteira.

Fiquei olhando encantado. Perturbado. Amor e desejo lutavam dentro de mim. Confirmei então que você estava acordada e, faceiramente, desfrutava o encantamento que você exercia sobre mim, curtindo sentir-se tão desejada. Eu me despi, com dificuldade, meu corpo todo querendo você. Meu pênis, já ansioso, já à espera de sua boca, de suas mãos. Meu coração descompassado aguardava algum gesto vindo de você, imóvel. Eu me aproximei da cama, ajoelhei-me no chão e beijei seu pescoço... minhas mãos, deslizaram levemente sobre suas costas, suas nádegas, suas coxas. Pequenos toques, enquanto beijava e mordia seus ombros. Você virou-se e me ofereceu seus seios, trêmulos, respiração descompassada. Beijei seus lábios, demoradamente, com minha língua buscando lá no fundo, todas as gotas de saliva. Minhas mãos continuavam percorrendo seu corpo suado, seus seios oferecidos, sua barriga arrepiada, sua vagina ensopada,... Você tremia ao contato de minhas mãos, como se o contato fosse elétrico. Seu cheiro de fêmea, como sempre, me arrastava para o mundo de Eros. No meio de tudo, com tantos apelos eróticos, seu perfume se destacava - aquele cheiro de menina e fêmea me arrebatava. Sempre arrebatou. E assim, a cada dia, eu me apaixono por você. Novamente.

"Venha logo...estou doida de tesão... venha, me coma... quero sentir você todo dentro de mim...". Você começou a gemer, insistindo, sussurrando através dos meus lábios que não se desgrudavam dos seus. "Diga-me o que você quer que eu faça... quero ouvi-la pedir..." eu disse, chantageando-a. Você recobrando-se, me atendeu: "Quero seu sexo dentro de mim...por favor." Você pedia e se contorcia na cama, apertando com suas pernas minha mão, cada vez mais dentro de sua vagina. "Fale sem pudores!, diga as palavras sem reservas... seja vulgar ... eu a quero devassa." eu pedia. Meus dedos, já totalmente molhados, acariciavam seu clítoris, seu corpo contorcia-se... Cada vez mais sem controle, entre gemidos, com a fala ofegante e descontrolada, você voltava a pedir: "Quero seu pau na minha vagina, quero seu cacete lá no fundo da minha buceta... trate-me como uma prostituta... sou sua puta, apaixonada por você...". Você, louca de tesão, totalmente liberta, continuava a pedir, a exigir. Eu, do meu lado, já não mais aguentava aquele jogo. Queria você. Queria essa mulher devassa que se entregava a mim tão despudoradamente, que cada dia se revelava outra, essa mulher encantadora que, como outra nenhuma, sabia me transportar para mundos absolutamente eróticos, misteriosos, mágicos.

Você agitou-se ainda mais começou a contorcer-se, enlouquecida, quando meus dedos começaram a penetrar, levemente, em seu ânus encharcado pelos sucos que escorriam de sua vagina. Sentindo meus dedos invadindo você e com seu mamilo, inchado, preso em minha boca, você pedia: "Venha, quero seu pênis em mim, quero que você penetre em meu ânus, ele é só seu, de ninguem mais, ... ele está pronto, à sua espera... quero seu pau...". Não resistindo aos seus apelos eu me levantei e, debruçando-me, puxei você até que seus lábios encontrassem meu pênis. Imediatamente jorrei meu sêmen em sua garganta, num interminável orgasmo.

Ainda sem me recuperar totalmente, eu me debrucei sobre seu corpo até que minha boca encontrasse sua vagina, inchada, vermelha, ansiosa, despudorada. Era tudo o que você precisava para também gozar imediatamente, gemendo, gritando, contorcendo-se, dizendo que me amava, que eu era o homem da sua vida...

Fiquei deitado sobre seu corpo, sentindo seu cheiro, saboreando seu suco. Você me olhou, novamente menina, ameaçando ficar envergonhada do seu descontrole, ainda sem saber o que dizer. Então eu lhe disse, sério, como que representando: "não pense que acabou, menina... foi só o começo. Vou atender a seus pedidos". Dizendo isso, já preparado, retirei dos bolsos das minhas roupas que estavam espalhadas no chão, quatro gravatas. Você me observava ainda sem entender. Mandei-a que se virasse de bruços. Você sorriu, talvez imaginando o que viria - seu olhar já não mais era o de menina... voltara a ser mulher.

Com minhas gravatas, amarrei seus pulsos e suas pernas nos quatro cantos da cama. Você me olhava sobre os ombros, surpresa, curiosa, ansiosa... O que viria? Novas surpresas? Eu cubri seus olhos com um lenço preto. "Você vai só sentir, não vai olhar..." Então eu me afastei e fiquei observando seu corpo, indefeso, esperando por mim. Você, sem imaginar o que viria, sabia apenas que esses jogos eróticos eram sempre amorosos. Eu a admirava, nua, totalmente à mercê, pensando como era bom ter alguem com quem viver tanta intimidade, tanta paixão. Então, comecei a passar óleo em seu corpo. Óleo perfumado, que competia com a suavidade de sua pele. Voltei a seus ombros, suas costas, suas nádegas, suas coxas, suas pernas. Eu tentava ser profissional e você, cada vez mais relaxada, começava a se excitar novamente. Do meu lado, eu já estava totalmente erotizado pelo seu corpo e pela sua entrega. Adoro esse corpo, tão querido, tão especial, que me faz perder o fôlego. Adoro cada curva, cada detalhe, cada recanto. Minhas mãos oleosas a exploravam inteira, toda, sem pressa. Não fora pelo desejo que se acendia novamente, você estaria adormecida.

Quanto tempo fiquei deslizando sobre seu corpo? Não sei. Tempo suficiente para voltarmos a perder o controle. Então eu me ergui e me afastei. Fiquei, aos pés da cama, olhando você deitada, totalmente à mercê, à minha espera. Eu me fixei em suas costas, sua bunda, suas coxas, seus pés. Seu corpo brilhava sob a fraca luz que o iluminava. Imagem linda e tentadora. Sabia que você estava aguardando. Olhando à pequena distância eu já não aguentava mais... Diante daquela cena irresistível, começei a me masturbar, torturando meu próprio corpo. Você, antecipando, recomeçou: "Vem logo, entra em mim, não aguento mais ... entre em mim, me devasse inteira...". Sua voz era um gemido, implorava quase chorando. "Peça mais...de todas as maneiras...", insisti, com meu pênis em minha mão, esforçando-me para não gozar. Eu queria ouvir. Ouvi-la falar de maneira vulgar era a coisa mais erótica que conhecera. Era a total intimidade entre nós. Você entendendo meu desejo, quase gritando: "quero que você me sodomize, quero gozar com seu pau em meu ânus, quero você todo dentro do meu cuzinho, venha logo, já não aguento...". Mal você terminara, a ponta do meu pênis tocou seu ânus. Voce gritou, gemeu, contorceu-se. Comecei a penetrá-la, tentando conter o gozo. Seu ânus apertava meu pênis enquanto ele entrava, centímetro a centímetro, e você gemia, gritava. Já todo dentro de você, eu me deitei sobre seu corpo, suado, molhado e beijei seu pescoço. Seu cheiro de fêmea no cio me arrebatava e o gozo veio, fundo, num crescendo, como um enorme terremoto. Você gemia e gritava dizendo que também estava gozando. Parecia não parar, vinha em ondas. Nosso corpo em total sintonia, cada um homenageando o outro...

Então nos separamos e vagarosamente eu saí de dentro de você. Eu a desamarrei, você se virou-se e nos abraçamos. Um abraço forte, amoroso, longo. Eu a beijei, tomado pela emoção, por um enorme carinho. "Eu amo você … minha mulher". "E eu a você ... meu homem".

Dormi em seus braços, com medo de perder você.


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