Hoje dancei a valsa do amor,
O amor que pode sussurrar
Ao pé do meu ouvido:
- Vem, siga-me, aperte a minha mão,
Permita que as nossas asas nos levem
Por vida infinita e por vida eterna.
Hoje dancei com esse que veio em minha direção.;
Abrindo seus braços, estendendo suas mãos.
Sorriso delicado com olhar de afeição.
- Vem! Carrega-me em teus braços,
Aperta-me contra o teu corpo e,
Ama-me com paixão.
Como que caminha em minha diração,
Vem ligeiro, fazendo...
Teus passos, compassos de uma canção.
Existe um caminho que é certeiro,
Que abre a porta do meu coração.
- Vem! De mansinho e bem ligeirinho.
Hoje tu és estrangeiro.; amanhã meu companheiro.
Tu foste aquele que nada desejou, e que tudo confiou.
Tu me olhaste com o olhar de um forasteiro.
Tu me tocaste com mãos de desejos.
Mãos ardentes, afetuosas, que acariciam, resvalam...
Tu me atingiste com o calor da paixão.
Vem meu forasteiro! Hoje desejo te amar.
Vem para o conforto - desse ninho - que é cobiçar.
Vem cá meu estrangeiro.; não mais estrangeiro o és.
Sinto-te, em instante, tão presente...
Meu estrangeiro que nunca foste virtual.
Abraça-me, tena-me - como nunca... |