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Artigos-->Vive la Revolucion!!! -- 01/05/2002 - 09:48 (roberto camara jr) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Algo novo está acontecendo na sociedade israelense. Uma verdadeira revolução silenciosa está prestes a explodir. Uma revolução sem levantes, passeatas, panelaços ou nada deste tipo. E o pior de tudo, uma revolução onde não se pode ter certeza de suas consequências.

"Nimás li" é uma expressão em hebraico que pode ser rústicamente trauduzida como "Cheguei ao meu limite" e este termo cai como uma luva para que possamos tentar defenir tão temível revolução.

Ideologia? Já dizia o grande poeta, "eu quero uma pra viver", ou, trocando em miudos, nheca de pitibiriba. Muito pelo contrário...

Mas vamos deixar de lenga-lenga e ir logo ao assunto:

O que está acontecendo na que eu chamo de mais eclética sociaedade do mundo (quem não conhoce a célebre frase "onde há dois judeus há três opiniões distintas, imaginem então um país inteiro assim...) é justamente uma mistura de ideologias. São pouquíssimas as pessoas que se dizem 100% direitista ou esquerdista em todos os sentidos da questão.

Alguns dizem que a "Revolução" começou com o assassinato do pimeiro ministro Itzchak Rabin em 95, outros dizem que a retomada da intifada e a in(?)decisão de Yasser Arafat em se definir como um aliado ou inimigo foi o estopim. Já um terceiro grupo afirma que tudo começou com a assinatura o tratado de Oslo em 93, enquanto um outro diz que o erro foi o sistema educacional local. Alguns chegam a afirmar que tudo começou nos primeiros dias da Criação quando o Todo Poderoso resolveu criar o mais terrível dos seres: a mãe (três vivas para Fued!!!).

Ninguém sabe ao certo como começou mas posso dizer que tenho certeza absoluta de que não acabará bem.

Um povo que não consegue tomar decisões cria líderes com a mesma característica. E, não preciso dizer que, algum diz isso tudo tem que acabar. Não peço que sejamos 100% a favor disso ou daquilo. Isto seria assassinar um dos maiores orgulhos do povo israelense: o de ser o único país democrático do oriente médio. Isto seria assassinar a própria democracia.

Por outro lado, quando um líder é eleito, mesmo que não concordemos com suas idéias, devemos apoiar-lo no que for preciso para que ele, ao menos, tente implantar-las. No máximo, nas próximas eleições, receberá não só a resposta dos que não o apoiaram quanto a dos que o fizeram.e isto é, ao meu modo de ver, um dos máximos da verdadeira democracia.

Se alguém chegou ao ponto de ser eleito, por pior que ele (ou ela, é claro) nos possa parecer, deve ter algum crédito, caso contrário não chegaria onde chegou.

A partir dio momento em que cada pequeno grupo passa a ditar o modo de vida da maioria, dexa de ser democracia e passa a ser anarquia.

Nenhum sistema é perfeito. Todos nós conhecemos aquela história da grama do vizinho ser mais verde.

Ao final deste texto percebo que o que foi dito não se resume somente a este pequeno e sofrido país no outro lado à beira do mar mediterâneo.

Poderia estar falando de qualquer lugar, dos Estados Unidos ao do Brasil, da França à Passárgada.

Podemos dar uma chance à democracia. TEMOS que dar uma chance à democracia. E esperar que algum dia nossos filhos, quem sabe, pensaram em algo melhor.

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