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Poesias-->Soneto ao Hoje -- 04/09/2003 - 20:47 (Vestida Com Seu Corpo) |
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Hoje há mortandade lenta e silente
Dos ditos vivos que nunca souberam
Que um só mísero ato inconseqüente
Destrói os que amaram mais que puderam
Hoje há missas homenageando
Os corações cansados e feridos
Há um fiel morto e louco que, amando,
Pensa esquecer os momentos vividos
Hoje há uma alma que grita pela dor
Uma loucura que se atira ao amor
Um sentimento vazio de solidão
Hoje há cultos restritos à saudade
Um clamor doído à eterna paixão
Que de tão longe foge à realidade.
nubia.soares@uol.com.br |
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