VOLTANDO A SER CRIANÇA.
Como é estranho eu sentir sua falta,
num dia cheio, totalmente preenchido,
lembrar as horas que passamos rindo,
tomando chopp e algumas batatas fritas.
Andar de ônibus, com as mãos ocupadas pelo abraço,
que de vez em quando dava-mos,
procurar você em Natal, é difícil,
ou se de mim, foges sempre,
sei que evitas o nosso reencontro,
pois tens medo de uma grande recaída . . .
Voltamos a usar o telefone,
sairmos juntos, e com carinho relembrar-mos
a praia, o chopp, a base e o rio
que me fizeram feliz, sem mesmo pode-lo ter.
Seu pecado, sei que sou . . .
mas você também é o meu.
Me ame e me curta, quando pode
já que lhe amo também.
Voltemos a ser criança, brincando do proibido
me beije, como sabes e ninguém mais
me abraces, com o carinho que demonstras
sentir por mim, aqui ou fora de Natal,
não fujas lhe peço, não me evites
já que lhe amo demais.
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