Morrer bem!*
A essa altura da vida, terá se libertado dos últimos e já frágeis grilhões que porventura o tenham feito presa da vaidade e da inveja (que, em seu caso, sempre foram mais fracos que na maioria das pessoas). Se estiver só, conviverá bem com a solidão; com certeza, a ideia da morte não o angustiará tanto quanto à maioria dos idosos. A vida plena e rica que viveu será a garantia de sua serenidade. Morrerá, é claro, mas é quase certo que morrerá sem doença e de repente, no uso pleno de suas faculdades mentais e engajado em alguma atividade." **
(*) SILVA, Dr. Marco Aurélio dias da. "Quem ama não adoece". 10ª edição. São Paulo (SP): Editora Best Seller, 1994, p. 370.
** Brasília, DF, 16/02/1997.
Nota: Aposentei-me após 61 anos, 2 meses e 7 dias de trabalho com carteira profissional assinada. Concluí recentemente um curso intensivo de Francês. Estou aperfeiçoando o Espanhol e o Inglês.
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