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Textos_Religiosos-->Bento XVI: diálogo entre cristãos e muçulmanos -- 04/10/2006 - 10:12 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bento XVI apresenta chaves para diálogo entre cristãos e muçulmanos

Zenit.org

CASTEL GANDOLFO, terça-feira, 3 de outubro de 2006 (ZENIT.org).- Bento XVI considera que é necessário um maior conhecimento mútuo entre muçulmanos e cristãos para crescer em uma colaboração que se baseie na solidariedade e no reconhecimento da dignidade de toda pessoa.

Esta é a proposta que o bispo de Roma apresentou aos bispos de Chad, com quem se encontrou em 23 de setembro, ao concluir sua qüinqüenal visita «ad limina apostolorum».

Dos quase dez milhões de habitantes desse país africano, 51% são muçulmanos, 35% cristãos (dos quais 10%, católicos), 7% são animistas, enquanto 7% pertence a outras religiões.

«Alegro-me de saber que em vosso país as relações entre cristãos e muçulmanos são geralmente boas, graças em particular à busca de um melhor conhecimento mútuo», reconheceu o pontífice no discurso que lhes dirigiu em francês.

«Alento-vos, portanto, a seguir colaborando em um espírito de diálogo sincero e de respeito recíproco, para ajudar a cada um a levar uma vida conforme a dignidade recebida de Deus, com a preocupação de uma autêntica solidariedade e de um desenvolvimento harmônico da sociedade.»

«A consolidação da fraternidade entre as diferentes comunidades que compõem a nação é um objetivo que exige o compromisso de todos para que o país fique livre de confrontos que poderão acarretar novas violências», afirmou em um país que vive com a ameaça da guerra interna e que mantém relações difíceis com Sudão por causa da guerra em Darfur.

«O reconhecimento da dignidade de cada um, da identidade de cada grupo humano e religioso, e de sua liberdade para praticar sua religião faz parte dos valores comuns de paz e de justiça que têm que ser promovidos por todos e nos quais os responsáveis da sociedade civil têm um papel importante a desempenhar», afirmou o sucessor de Pedro.

Em um país que vive sobretudo da agricultura de subsistência, o Papa animou os católicos a promoverem a «ação caritativa» como «manifestação do amor ao próximo, arraigado no amor a Deus».

«O amor é o serviço que a Igreja presta para atender constantemente os sofrimentos e as necessidades, inclusive materiais, dos homens», concluiu.

Segundo explicou ao Papa no encontro, Dom Jean-Claude Bouchard OMI, presidente da Conferência Episcopal de Chad, bispo de Pala, afirma que a relação entre muçulmanos e cristãos em Chad é «paradoxal».

O país, por um lado, se reconhece como Estado leigo; por outro, se dá «a progressão do islã na administração, no comércio, na política e no número de mesquitas que se constroem, inclusive em povoados nos quais não há muçulmanos».

«Exercem-se pressões para a conversão ao islã, em especial sobre os chefes de aldeia, e sobre alguns jovens por parte de alguns tutores», denunciou.

«Em uma situação assim -- reconheceu --, as relações entre cristãos e muçulmanos se limitam a relações de boa vizinhança ou profissionais, a ir à mesma escola ou centros culturais, a intercâmbios, sem autêntico diálogo, quando há conferências e grupos de reflexão.»
ZP06100306

Zenit.org



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