Lázaro*
"... Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado.
Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas.
Mas Abraão respondeu: Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida? Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele se encontra aqui consolo e tu és atormentado. Há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, nem os daí poderiam atravessar até nós..."
(Lc 16,19-31)
* Brasília, DF, 29/09/2019. |