Usina de Letras
Usina de Letras
50 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62247 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10372)

Erótico (13571)

Frases (50643)

Humor (20034)

Infantil (5442)

Infanto Juvenil (4771)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140812)

Redação (3308)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6199)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O QUE VIVO -- 17/09/2003 - 17:50 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O QUE VIVO



Vivo o nada

pelo nada existir,



Vivo na oscilação dos pensamentos,

pela turbulência exaustiva das minhas indecisões.



Vivo o medo

pelo desequilíbrio da segurança.



Vivo ainda a caminhar sobre a terra,

por me faltarem asas para voar.



Vivo a linguagem do silêncio,

pelo diálogo cansativo dos sons sem sílabas.



Vivo a degustar sabores cítricos,

pela ausência da oferta do mel.



Vivo a olhar o infinito,

Pela magia que me enternece sua luz



Vivo a descer ladeiras depresiativas,

Porque as travas dos elevadores da compreensão enferrujaram.



Vivo debruçada sobre a janela da ociosidade,

porque o meu labutar não encontrou patrão.



Vivo com cara de boba,

porque o asilo me fechou as portas da razão.



Vivo a correr sem saber aonde chegar,

porque esconderam o mapa do meu caminho.



Vivo sozinha

porque a multidão fugiu de mim.



Vivo com as mãos estendidas

porque esta é a forma de tocar...



Vivo em busca de você,

Porque preciso consertar minha mutilação...



VIVO!!! Jair Martins 19/03/02 - l7:10h
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui