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Poesias-->BALADA DE UM MORTO-VIVO -- 01/10/2000 - 18:51 (Jefferson Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vejo meu corpo no chão estendido

Por um tiro certeiro que acabei de levar.

Se meu corpo esta ali caído, todo esvaecido,

Como estou em pé, quase a levitar?

Será que estou morto? Não consigo acreditar.

Meu corpo estirado no chão,

Debalde tentei levantar, pegando-o pela mão.

Gritei às pessoas, mas ninguém me ouviu.

Daqui a pouco me levam em um caixão

E me jogam na cova como qualquer homem vil



Não vou dar a isso atenção.

Deve ser uma espécie de ilusão.

Vou para casa em que moro,

Para a família que adoro,

Sem ligar para essa desincorporação.



Pronto! Cheguei em casa ainda em dia claro

Para os carinhos da amada como sempre ganhar.

Mas que decepção com a qual me deparo:

Minha mulher e meus filhos aos berros a chorar.

Quero saber o que é, mas não me notaram entrar.

Pergunto, grito, mas não me dão atenção.

Fico intrigado com aquela confusão,

Sentindo-me em total desconforto.

Mas ninguém vê que estou aqui a pedir explicação.

Depois de muito insistir, desanimei de alguma explanação.



Finalmente, entendi o que aconteceu:

Choravam por um morto,

E o morto era eu.





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