Coitada dessa muié
Pensa que é grande bosta
Eu acho que é merda pura
Quando ela faz o que gosta
Ela desafia macho
Leva em cima, leva em baixo
Tanto de frente ou de costa.
Já nada de bom nos mostra
Se achando a poderosa
Viaja na maionese
No jeito brega, pomposa
Mando ela tomar em Roma
No lugar que a pata toma
Por ser assim tão jocosa.
Mulherzinha perigosa
Nas ostras vá se roçar
Se mate, pule da ponte
No seu xibiu vá tomar
Aqui você não tem vez
Respeite as nossas leis
Na soda vá se banhar.
Agora quer se mostrar
Subindo em cima da mesa
Armando o maior barraco
O que não foi uma surpresa
Quem gosta de baixaria
Vai se revelar um dia
Disso se tem à certeza.
Escrevendo uma baixeza
Como se fosse gigante,
Rica, nova e poderosa,
Mas só mostrou o semblante
Duma mulher mal amada
Carente e desesperada
Mentirosa e arrogante.
Coisa decepcionante
Mera, vil e mesquinha
Primeiro se fez de vitima
Passou-se por coitadinha
Depois se mostrou de fato
Com seu instinto barato
Bruxa, em vez de fadinha.
Ainda encontrou madrinha
Que lhe apoia e encobre
Gente da sua mesma laia
Que não tem caráter nobre
Fez pior que o agressor
Sua maldade superou
No sentimento mais pobre.
Se algo de bom lhe sobre
Devia se explicar
Porque tanto revanchismo
Tanto rancor pra mandar
Parecendo até nazista
Seu texto oportunista
Só fez lhe depreciar.