O óbvio
é se cuidar,
pois cuidar é que é amor.
Se acaso se descuidar,
aí já não se gosta mais,
o sentimento acabou,
já não quero nem saber.
Mas de repente,
num descuido desses
é que se percebe que se gosta,
que gostar não é amor,
e que mesmo descuidando,
continua-se gostando,
atina-se que o amor,
evapora de tão grande,
mas que o gosto continua,
só que um gosto diferente,
gosto por coisas distantes,
longe!
Tão longe da gente... |