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Artigos-->Mission em São Paulo - 21.04.2002 -- 08/05/2002 - 14:02 (Valdir Antonelli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São quatorze anos desde a primeira vinda do Mission ao Brasil. Na época a banda estava no seu auge com o lançamento de Children. Assisti aos dois shows, ou melhor, um show e meio que eles fizeram em São Paulo tempos atrás. Desde esse tempo, Wayne Hussey já era fã da nossa caipirinha. Tão fã que o primeiro show deles, no Projeto SP, foi cancelado na metade porque ele não estava se agüentando em pé. Mas a imagem da banda que nunca me sai da cabeça foi em Stay With Me, com o vocalista induzindo a platéia a fazer o que ele mandasse com suas mãos, ou seja, um verdadeiro balé.



Bom. Para o show seguinte fui animado, esperando ver a mesma banda de 88, com energia e empatia com o público, mas a decepção foi enorme. A apresentação de 2000 foi fraquíssima, era visível a falta de pique da banda, que teve que recrutar um baterista brasileiro às pressas, e principalmente do líder Wayne.



Como eu já tinha presenciado os dois lados da moeda, não fui para este show no Olympia esperando muita coisa. Na verdade pensava que seria apenas uma cópia do show de dois anos atrás no Via Funchal, apenas com uma ou outra música nova, afinal o Mission acabou de lançar o novo trabalho, Aura, depois de seis anos sem gravar absolutamente nada.



Ainda bem que me enganei. Este foi, sim, o melhor show da banda aqui em São Paulo. Tirando a acústica do Olympia que não muda e é sempre tosca, tudo foi perfeito. Desde a abertura com Beyond The Pale, seguida de Hands Across the Ocean e Like a Child Again, que mostraram o pique que seria seguido por todo o show até o último bis com Tower of Strenght.



As músicas do novo álbum funcionaram perfeitamente. O grande destaque fica para a belíssima Dragonfly, uma balada poderosa que no meu entender deveria ter sido escolhida como o primeiro single ao invés de Evangeline. Happy e Trophy/It Never Rains..., também do novo álbum, mostram que este disco é realmente o melhor feito pela banda nos últimos tempos, principalmente depois da aventura mais eletrônica que foi Blue, de 1996.



Mas a noite ainda guardava diversas surpresas. A primeira pegou o público, que infelizmente não lotava meio Olympia, desprevenido. No meio de Wasteland, Wayne coloca o refrão da música Marian, do Sisters of Mercy. Poucos presentes se deram conta disso logo de cara, somente na repetição do refrão é que viram qual música estava sendo “incluída”. A casa quase foi abaixo quando a banda começou os primeiros acordes de Marian, mas quando todos esperavam uma cover, o Mission volta para Wasteland, foi perfeito.



Depois de uma hora no palco o Mission sai pela primeira vez. Na volta, outra surpresa. A banda ataca de Depeche Mode, numa versão pesadíssima de Never Let Me Down Again, seguida da já clássica 1969 dos Stogges, que sempre é tocada nos shows. Pensam que acabou? Ainda tem mais. No último bis, Wayne Hussey encarna Elvis e sozinho com sua guitarra manda I Can’t Help Falling in Love com Tower of Strenght e Deliverance na seqüência.



Outro ponto positivo foi que pela primeira vez em todos os shows que já assisti, este começou no horário. Nove horas e lá vinha Wayne Hussey com seu cabelo vermelho trazendo sua banda - sim, porque o Mission é Wayne Hussey- para mais uma apresentação em São Paulo.



A nota triste. O pessoal do Rio de Janeiro não vai poder assistir este show, devido à incompetência do produtor local – palavras do site oficial do Mission – que marcou o show para o dia 20 de abril no Monte Líbano, só que pelo que entendi, se esqueceu de avisar ao Monte Líbano, que já tinha reservado o local para outra coisa.



Faltou alguma coisa? Faltou! Stay With Me e principalmente Bridges Burning que eles nunca tocaram, pelo menos não por aqui. Ah, aproveitando que eles vieram com covers, poderiam ter tocado a versão para Like a Hurricane, do Dylan. Aí minha noite estaria completa.



Conheça:

www.songweb.com.br

www.speculum.art.br
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