O festival que teve sua primeira edição em 1993 somente com bandas nacionais e iniciantes, chega à sua décima edição vitaminado com a participação dos ingleses do Mission e do Charlatans, além de Stephen Malkmus ex-vocalista da banda americana Pavement e também pela volta do Sepultura aos palcos brasileiros. Esta décima edição vem para São Paulo pela segunda vez, afinal a capital do rock não podia ficar de fora do maior festival independente brasileiro.
Para quem não conhece, o festival já revelou nomes importantes do pop rock nacional, como Chico Science e Nação Zumbi e o Mundo Livre S/A que tocaram na primeira edição, o Los Hermanos em 99, Pato Fu, Penélope, e muitos outros nomes surgiram ou tiveram maior destaque depois de tocarem no festival.
A partir de 96 o festival deixa de ser exclusivamente para bandas nacionais e trouxe a primeira participação estrangeira, os belgas do dEUS foram os agraciados. Além da abertura para bandas de fora, o festival foi se diversificando e também em 96 foi criado o Mercado Pop, que mostrou diversas faces da produção cultural pernambucana, como moda, artes plásticas, culinária e fotografia.
Na sua quinta edição, o festival deixa de ser totalmente independente e aposta nos grandes nomes da música nacional. Passam pelos palcos do Abril Pro Rock, os Paralamas, Sepultura, O Rappa, mas o evento continua revelando novos talentos. Também nesta edição, a de 97, Otto, faz o seu primeiro show solo.
Mesmo já aberto ao mercado internacional, o Abril Pro Rock levou outros 3 anos para colocar bandas estrangeiras novamente no palco. Em 2000 vieram o Soufly, banda de Max Cavalera, recém saído do Sepultura, o Aterciopelados da Colômbia, e Black Vomit, da Escócia, além de abrir o festival para bandas eletrônicas.
No ano passado, o festival conseguiu seu maior público com 25 mil pessoas em três dias, contando com grandes nomes da música pop brasileira e internacional, entre eles o Asian Dub Fundation, da Inglaterra, e os americanos do Jon Spencer Blues Explosion e do The Queers. Grandes nomes nacionais também estiveram presentes. Neste ano, o festival também baixa em São Paulo, nos palcos do SESC Pompéia, com menos bandas que o de Recife, mas com a mesma força.
Nestes 10 anos o festival teve mais de 150 mil pessoas que assistiram às melhores bandas nacionais e muitas atrações estrangeiras. Para esta décima versão, os produtores prometem muita festa e também música eletrônica com Djs brasileiros e internacionais, além é claro de muito rock and roll.
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