“docemente dopada,
no caminho do nada,
indiferente, arrastada.
no meio do caminho
encontras um passarinho,
pardal em busca de ninho,
voando desatinado,
igualmente dopado.”
RESPOSTA
Não quero ser aquela
a quem procuras
quando abandonado.
Não quero ser aquela
a quem juras amor
quando desesperado.
Prossigo sendo aquela
que te mostrou a vida de verdade
e te deixou saudade.
PS:
A tua fraqueza
me deu força.
A tua covardia
me deu coragem.
A tua fuga
me deu náuseas.
O teu desamparo
fustiga ainda hoje
o meu amor passado.