Extasiante Milironia Final!
Há milhares de poetas em Lisboa
Entre harpas e liras de progresso...
O cacilheiro morreu e a canoa
Alborroou d encontro ao cais do verso.
Há milhares de poetas no processo
Da mesma coisa sempre repetida
E no ventre do fel desta vida
O mundo é deles super universo.
E grito... Pretendo meu ingresso
No seio da benquista multidão
Que em salvé ao poeta erga a palma
Alto... Reclamando o pronto acesso
No porvir nacional do Panteão
Onde escarneça enfim de minha alma!
Torre da Guia