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Artigos-->Quem ainda defende o movimento cívico-militar de 1964 -- 08/09/2020 - 15:10 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

domingo, 24 de maio de 2020

Quem ainda defende o movimento cívico-militar de 1964

 
 
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Félix Maier
 
Quem defendeu o Movimento Cívico-Militar de 1964 foi a população brasileira em peso, incluindo toda a imprensa. É só consultar as manchetes dos jornais e revistas da época. As Organizações Globo defenderam o Movimento durante 21 anos, apenas visando a interesses próprios, se tornando um império, depois começaram a atacar as Forças Armadas quando estas deixaram o Poder.
 
São mais do que conhecidas as fotos das manifestações gigantescas promovidas pelas Marchas da Família com Deus pela Liberdade, tanto no Rio como em São Paulo, pedindo que as Forças Armadas tomassem providências contra o descalabro do governo de João Goulart.
 
Ninguém mais aguentava a balbúrdia promovida pela dupla carbonária Jango-Brizola, insuflada por pelegos do sindicalismo e por comunistas, com greves diárias, inflação alta, desabastecimento de alimentos, invasão de fazendas no Nordeste, com incêndios de canaviais e usinas de açúcar, promovidos pela Ligas Camponesas do comunista Francisco Julião. Já  havia centros de guerrilheiros comunistas em vários Estados, com apoio de Cuba, desde 1961. Repetindo: desde 1961, ano em que Fidel Castro mostrou sua verdadeira face, a face comunista dos paredóns, da tortura e do confisco de propriedades.
 
Havia comícios frequentes do Presidente João Goulart e do Governador do RS, Leonel Brizola, pregando o solapamento da hierarquia e da disciplina nas Forças Armadas. Brizola incitava os sargentos a matar os oficiais, quando a Revolução Sindicalista fosse deflagrada. Para isso, Brizola havia criado Grupos dos Onze em várias cidades do País, milícias dos Onze Companheiros, para matar líderes políticos, militares e eclesiásticos quando estourasse a revolução comunista, prevista para ocorrer em 1 de Maio de 1964, Dia do Trabalhador, quando haveria o fechamento do Congresso Nacional e do STF, e a consequente decretação do Estado de Sitio, conforme atestam documentos apreendidos junto dos golpistas.
 
Mas, antes que os militares fossem jantados pelos comunistas, eles almoçaram os golpistas, no que corretamente deveria ser chamado de Contrarrevolução de 31 de Março de 1964.
 
Essa Contrarrevolução estava prevista para ocorrer no dia 4 de abril de 1964, conforme comprovam depoimentos de vários Generais na "História Oral do Exército - 1964", mas foi antecipada para 31 de Março pelo General Olympio Mourão Filho, em Minas Gerais, deslocando tropas para o Rio de Janeiro, depois que ele assistiu às cenas deprimentes de quebra da hierarquia militar - mais uma vez! - promovida por Jango no Automóvel Clube do Brasil, no dia 30 de março.
 
Em 1963, Jango já havia planejado um golpe com os Ministros da Guerra e da Justiça, para sequestrar e matar Carlos Lacerda, Governador da Guanabara, para depois decretar o Estado de Sítio e implantar uma república comuno-sindicalista. A tarefa do crime caberia ao General Alfredo Pinheiro Soares Filho, comandante do Núcleo da Divisão Aeroterrestre, atual Brigada Paraquedista, e Lacerda seria preso no Hospital Miguel Couto, onde inauguraria uma ala.
 
A trama macabra foi realizada no apartamento que Jango tinha no Copacabana Palace, local de encontro com suas amantes. Como se sabe, Jango era filho de rico estancieiro no RS, e passou a mocidade em farras e orgias com prostitutas, de onde herdou doença venérea que o fez coxo pelo resto da vida.
 
Mas, o Governador foi alertado sobre a "Operação Mata Lacerda" e antecipou o horário para a inauguração no Miguel Couto, escapando do atentado. Mesmo assim, um Grupamento de Engenharia paraquedista partiu, à revelia, para matar Lacerda. Foram vistos dois snipers com fuzil e luneta nas imediações do Hospital.
 
Esse era o clima de bandidagem existente na época do governo de João Goulart, em que, infelizmente, altas patentes militares se submetiam de modo vil ao candidato a Kerenski, jogando no lixo a honra militar.
 
Vitoriosa a Revolução de 1964, o povo voltou em massa às ruas, para agradecer a Deus e ao Exército pela vitória da democracia contra o totalitarismo comuno-sindicalista. E os jornais e revistas aplaudiram a intervenção militar, com alívio e agradecimento. Duvidas? Consulte, novamente, as manchetes do início de abril de 1964.
 
Isso é história e jamais será apagada, por mais que historiadores comunistas, derrotados e eternos recalcados, digam o contrário - assim como a mídia militante atual, cada vez mais ridícula e escrota.
 
O desenvolvimento promovido pelos governos militares foi extraordinário, passando da 46a. posição para 8a. economia do mundo. O tal "milagre econômico". Havia pleno emprego e executivos brasileiros ganhavam mais que seus pares nos EUA e na Europa. O Presidente Médici teve 83% de apoio numa pesquisa do Ibope e facilmente seria reconduzido à Presidência em votação direta da população. Quando chegava no Maracanã, seu nome era anunciado nos alto-falantes e o povão o aplaudia de pé.
 
Mas tudo isso é escondido pela mídia safada e vendida a interesses inconfessáveis, só falam de "tortura", "anos de chumbo" e "repressão".
 
Só o fato de as Forças Armadas terem derrotado os terroristas e guerrilheiros deveria ser motivo de agradecimento de toda a população brasileira. Na Colômbia, que não teve seu AI-5 para enfrentar o terrorismo de esquerda, houve o surgimento das FARC que, em 60 anos, deixou saldo de 260.000 mortos. Imagina se isso tivesse ocorrido no Brasil, com uma população quatro vezes maior. Teríamos um milhão de mortos para chorar. Mas isso também não é dito pelo professor (comunista) de História nas escolas e nas universidades.
 
Quando o Presidente Bolsonaro defende o Movimento de 1964, ele defende, antes de tudo, a democracia, que nada tem a ver com a atual República Federativa dos Bandidos, onde parlamentares listados na Odebrecht fazem leis em benefício próprio e ministros do STF são advogados perpétuos de Lula e do PT, como Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Daí a revolta de manifestantes, que continuamente vão às ruas para pedir um fim nessa safadeza.
 
Quando Bolsonaro exalta o Coronel Ustra, não está defendendo um torturador, como afirmam a mídia e inúmeros historiadores de araque, a exemplo de Marco Antonio Villa, em debate em 21/05/2020 na CNNBrasil, mas presta uma homenagem a todos os brasileiros que combateram o terrorismo com risco da própria vida.
 
Eu, que vivi aquela época, posso dizer que era feliz e sabia disso. Os órgãos de Segurança só eram mesmo duros com terroristas, sequestradores, assaltantes de bancos e de casas d'armas, e de guerrilheiros. Ou seja, a vida só era dura para bandido.
 

Félix Maier é Capitão reformado do EB.

 

Publicado originalmente em 

https://www.alertatotal.net/2020/05/quem-ainda-defende-o-movimento-civico.html

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