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cronicas-->O dia de Lula -- 02/01/2003 - 23:27 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O dia de Lula
Athos Ronaldo Miralha da Cunha

Quanta história para contar!
Um dia marcado por emoções sorrisos e gestos largos. Grandioso em esperança e na expectativa real. Talvez ainda não tenhamos assimilado o que representa Lula Presidente do Brasil. Estamos vivendo no fulgor da história sem a percepção devida das horas vividas. Orbitamos na alegria e não sedimentamos devidamente a emoção.
Uma imagem inimaginável. Quem, há dez anos, suporia ver ao vivo pela televisão, a posse de um presidente metalúrgico. Um cidadão brasileiro oriundo do nordeste no pau-de-arara chega ao Palácio do Planalto em um carro inglês.
As pessoas de bem, trabalhadores e trabalhadoras que fazem do seu cotidiano, atitudes simples que modificam o modo de vida, identificaram-se com Lula nesse primeiro dia do ano. Foi impossível conter emocionalmente nossos corações e nossos olhos. Taquicardia e lágrimas foram respostas dos telespectadores sensíveis ao momento.
Certa feita, alguém disse que sonhava com um mundo melhor e lutava por essa causa. Mas que não veria o retorno dessa luta. Lutava pelos seus netos. Há os que lutaram bravamente e não estão mais entre nós para ver o aceno de ex-torneiro-mecànico na rampa do palácio. Não tiveram a oportunidade única de ver o povo tomando conta dos espaços públicos de Brasília. Seria a extrema glória de quem pegou em armas porque não admitia a ditadura.
Hoje, presenciamos a posse de um trabalhador como Presidente da República. Um homem que veio do povo é o mandatário supremo da nação. Será que a utopia virou realidade ou o tempo e o sonho chegaram antes do que imaginávamos? Ou será que estamos sonhando juntos?
Temos claro que a construção de um mundo realmente mais humano não está tão distante assim. Parecia ser impossível Lula ser presidente, mas Lula não sabia que era impossível. Parecia inatingível uma mudança democrática e os brasileiros assumiram essa façanha. Foram sujeitos do seu destino. Parecia que a história tinha acabado e nós a reescrevemos nas estrelas. O mundo, a América do Sul principalmente, vê que Lula da Silva é uma daquelas pessoas que a gente chama de imprescindível. Imprescindível porque lutam a vida toda. Imprescindível porque não perdem a ternura.
A posse de um homem simples, um operário, teria que ser marcada por atitudes simples. Um abraço do professor com o Rolls-Royce presidencial em movimento. Uma senhora que joga a bandeira no assento do carro. A foto com a menina no meio da rampa do planalto. E o gesto mais simples, cordial e puro da posse: Lula junta os óculos de FHC caído no piso do parlatório. Quanta simplicidade em uma atitude. Qual doutor honoris causa faria esse gesto? A grandeza dos grandes homens está nos pequenos gestos de cordialidade.
Parabéns presidente.
O seu dia foi perfeito. O dia de Lula. Um dia que jamais esqueceremos. O dia em que um operário colocou no peito a faixa presidencial.

As lágrimas do presidente Em cronicas.
O sapato preto da posse Em cronicas.
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