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Poesias-->DESMONTE -- 18/10/2003 - 07:33 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


DESMONTE



Do dia se fez a noite sob o véu do assombro

E daí se foram os anos de eterno encontro,

No que antes era faro, agora tornou-se fato

Na memória em que amanheci, revivi

O rosto que quase esqueci no raiar da aurora



Na roda viva em que me envolvi

Me perdi no tempo que me fez senhora,

Na memória dos homens que me dei sem hora,

Esperando que o tempo parasse na face

Daqueles que mandei embora



Nos momentos que joguei fora

Desenhei a rota que não tem volta,

No chão que se dispersa sob a euforia

Da alma que tem pressa em galopar em alegria

A escalada que pode ser uma súbita despedida



Não me dei conta que o tempo desconta

As conquistas que não investiga, mas esconde,

À sombra que instiga o meu sutil desmonte,

Me desfiz sob a tirania dos meus efêmeros amantes,

No horizonte dos meus momentos brilhantes

Não me sobrou nem o brilho dos meus tantos e belos diamantes



MORGANA





Rio de Janeiro, 17/10/03.



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