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Humor-->Agora não, mas... -- 25/12/2002 - 14:52 (Rejane Luiza Auler de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sorrio para cada pessoa que passa por mim, talvez por desconhecer suas intenções, ou quem sabe por apenas imaginar para onde se dirigem.
Aparentemente isso não tem graça nenhuma, mas é ótimo rir de suposições malucas, cada pessoa me olha de um jeito, algumas até me devolvem o sorriso, seriam essas de mentalidade parecida com a minha? Acho graça até dessa dúvida, que de animada não tem nada, mas me faz debochar e duvidar da minha própria sanidade! Lá vão as pessoas, algumas á cantar, outras á suspeitar de meus sorrisos, enfim, cada uma delas cruzou a linha confusa e torcida que eu chamo de "vida".
E junto com as pessoas passam as horas também, nunca descançam, nunca tiram um cochilo, acho que o tempo, seu professor, às ensinou muito bem. Mas elas, as horas, poderíam parar vez ou outra, claro que carregam uma responsabilidade grande, mas não é possível que não sejam nem um pouco preguiçosas. Seria bom ter o relógio parado por alguns instantes, não por falta de pilhas, mas pelo sono das horas, podríamos repetir momentos agradáveis, ou quem sabe tirar um cochilo também, afinal, somos muito mais preguiçosos que o tempo.
Ih! Lá vem as obrigações, sempre elas, quando são obesas pior ainda! O fato é que elas existem, quando menos esperamos nos lembramos delas e de seus tamanhos, e por menores que sejam, sempre nos "espetam" com suas urgências, claro que algumas podem ser deixadas para depois, para mais tarde, ou quem sabe até para amanhã! Mas enquanto não forem feitas não abandonam o nosso inconciente cheio de teias de aranha, pelo menos servem para dar uma utilidade para algo chamado..... como é mesmo.... ah sim! Memória!!!
"Todos estão bem", seria bom se sempre achássemos isso de todos os que convivem com nós, mas porque sempre temos que notar que alguém está com algum problema? Por um lado é bom, pois podemos ajudá-la com o nosso realismo, ou melhor, acho que não é bom usar de nosso realismo, já que ele, na maioria das vezes, não é muito otimista. Bom mesmo seria se as pessoas que conosco convivem não tivessem problemas, assim não iríamos notar nada e não nos preocuparíamos com nada, mas pensando bem, talvez sejam esses problemas ocasionais que acabam aproximando as pessoas umas das outras, sem eles poderia ocorrer o que eu chamaria de "felicidade exclusiva" ou seja, todos felizes, sem problemas, mas sozinhos por não precisarem de ajuda ou de outras opiniões, já que tudo seria perfeito, então todo este parágrafo não serviu de nada, ótimo!
Caminhar na rua não é algo tão normal quanto parece, nossos movimentos e nossas expressões são vistas por outras pessoas, e normalmente fazemos algo estranho ou incomum (para os outros) quando caminhamos por aí, como falar sozinho ou xingar um poste por ele estar no caminho! Com certeza são tantas coisas hilárias e involuntárias que praticamos que podemos parecer de tudo, menos pessoas normais. Quando vemos uma pessoa fazendo algo gozado na rua costumamos pensar que ela é doida ou quer aparecer, acho que as pessoas que nos vêem fazendo coisas estranhas (que são normais para nós) pensam o mesmo da gente, no fim, todos acham que todos são doidos varridos, se todos são malucos, faz sentido dizer que o mundo é maluco também!
Ruim mesmo é ficar sem ter o que dizer quando todos estão à falar, no meio de uma discussão animada você, afetado por uma amnésia ou falta de criatividade trazida por forças ocultas, simplismente não sabe o que dizer, e aí? A saída é fazer uma careta e rir de tudo o que chegar aos seus ouvidos (cuidado para não rir de "adjetivos" que fizerem à você!), por mais raros que possam ser, esses momentos sempre ocorrem, e seu tempo de duração oscila entre dez segundos e um minuto, a expressão que se estampa em seu rosto é algo parecido com "estar mas não fazer parte"! Se ninguém perceber (o que é muito difícil) bom pra você, mas se não, sinto muito, "tente" disfarçar.

Afinal, o que deveríamos achar de um diálogo com este:
- Ei, fulano, você está dormindo?
- Sim beltrano, o que você achava?
- Que estivesse acordado oras!
- Pois se enganou. Mas o que iria me perguntar se eu estivesse acordado?
- Nada importante...
- Mas se eu estivesse acordado eu iria querer saber o que seria!
- Verdade fulano?
- Mas é claro beltrano!
- Pois é... que pena que você está dormindo...
- É verdade... oras, não se faça de tolo (risos), é claro que estou acordado (risos), pode me perguntar o que queria... beltrano? Beltrano? Você está acordado?
- Não...
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