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Poesias-->Varredor -- 21/10/2003 - 13:42 (Ana Maria de Souza Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Varrer,

do início ao fim

do dia.

Na sarjeta, na calçada,

pelas ruas escrever

com vassoura piaçaba.

Lá vai o varredor

empurrando seu carrinho

com o lanche pendurado.

Nos pedaços de papel

as histórias mal contadas

de uma vida atarefada.

Vem o vento

leva tudo

recomeça

a tarefa terminada.

Passa gente

pela rua

não enxerga

quem trabalha.

Joga fora o papel

meio amassado,

sem remorso,

apressado.

Segue e varre na esperança

de um tesouro encontrar.

Um bilhete premiado

uma cédula amassada

ou moeda desprezada.

Busca sonhos coloridos

em um mundo diferente.

Quem varre

também sonha.

Tem na vida melodia.

Em seu varrer,

os pensamentos,

sua lida em poesia.



Ana Mello



Visite: http://geocities.yahoo.com.br/anaelyod/anamello.html
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