AS FORTIFICAÇÕES NA PARAÍBA
Mais do que imponentes construções históricas do período colonial, no Brasil, as fortificações foram importantes pontos de concentração militar para protecção do litoral nordestino. Muitos equipamentos foram transportados de Portugal para o Brasil durante a ocupação da estreita franja costeira.
No litoral nordestino elas serviam não somente para prevenir contra ataques dos nativos, que pretendiam saquear constantemente e impedir o avanço dos colonizadores, mas também para conter as pilhagens dos piratas. Aqui na Paraíba os fortes tinham a missão de guardar a entrada do Rio Paraíba, que era o principal portal da cidade, e ficavam localizados no seu estuário. Chegavam a um total oito fortes, fortins e pequenos redutos de defesa. O forte de São Felipe e São Thiago, erguido pelo general espanhol Diogo Flores Valdez, foi o primeiro a ser erguido pelos portugueses e logo depois destruído pelos índios. A Fortaleza de Santa Catarina foi erguida por ordem do Capitão Mor Frutuoso Barbosa em 1586, um ano depois da fundação da cidade de Filipéia de N. Sr.ª da Neves, sofreu várias reformas.
Hoje existe apenas a Fortaleza de Santa Catarina ou do Cabedelo, como era chamado no período colonial, os demais fortes, como: Forte de varadouro, Forte Inhobim, Forte da pedra, Forte da Restinga ou de São Bento, Forte de São Felipe e São Thiago, Forte de São Sebastião e Forte de Santo Antônio não existem mais e foram esquecidos.
Algumas outras baterias ficavam espalhadas pela costa em locais estratégicos: Cabo Branco (Ponta do Seixas), Foz do rio jaguaribe (hoje extinta), enseada de Lucena e na Baía da Traição. Muitas outras eram espalhadas pelas margens do rio Paraíba.
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