“Sejam atos, não palavras,
vosso adorno.” (Bahá’u’lláh)
Quebro o silêncio reticente
Dizendo o que quero e penso
Inquirindo à distante memória
A melhor expressão da história
Em frases de fato e efeito.
Marketing, retórica, dialética!
A minha veste sintética
Meu diadema eloqüente...
Com tato, ciência, jeito
Procuro a melhor estética.
Seja no verso ou na prosa
Grafado ou proferido
Na voz do declamador
O resultado entrosa
A idéia do texto lido
À intenção do autor.
Mas se o fim não justifica o meio
Que Ação supere a fala
Pois engano, engodo, enleio
É inerente a tese, antítese, estorno
E a sentença do Senhor declara
“Sejam atos, não palavras, vosso adorno”.
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