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Cordel-->Cordelando com Marina -- 23/11/2004 - 09:42 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cordelando com Marina 2

Por Airam Ribeiro 09/10/04

Você aí na Cachoeirinha
O leite ta escondendo
Mandou-me um cordel feito
Não fiquei entendendo
Vou ter muito trabalho
Porém nestes ensaios
A luta estou vendo.

Li e reli o teu cordel
Que para mim foi surpresa
Pensei que era mais simples
Mas mandaste uma beleza
Formaste em magistério
Por isso fez mistério
Digo-lhe com pureza.

Tem muitos na Internet
Que não é bem feito assim
Você estava escondendo
Esta beleza de mim!
Eu daqui de Itanhem
Dou-lhe os parabéns
Pois ta bem feito sim!

Recebi satisfeito
Teu maravilhoso cordel
Falando da natureza
Deste recanto, teu céu.
Não sou nenhum professor
Mas a nota máxima te dou
Você não é mais novel.

Falaste bem do quintal
E das frutas do pomar
Do café que sua mãe
Convidou-me pra tomar
Irei sim qualquer dia
Assim que a Virgem Maria
Dê licença preu chegar.

E sobre o peru briguento
Que tem no seu quintal
Pode engordar mais ele




Que damos um jeito no natal
Vou aí com minha patroa
E será uma coisa boa
Saborear este animal.

Galinha é para o pirão
Quando o parto é normal
Peixe é pra semana santa
Com sua fé original
Porco assado é no São João
Com quadrilha no salão
E o peru é pro natal.

Eu fico aqui pensando
Você aí na Cachoeirinha
Proseando na calçada
Quando chega a noitinha
Vendo o vaga-lume piscar
Soltando centelhas no ar
Fazendo sua luzinha.

Realmente Marina
Não há lugar igual à roça
A paz reina no ar
E dentro de sua palhoça
Neste lugar celestial
Não tem espaço para o mal
E ninguém vive na fossa.

Se a vizinhança gostar
Pode por ela no meio
Que responderei pra você
E digo sem receio
Que isto vai alegrar
Para o cordel aumentar
Garanto! Não farei feio.

Graças à mãe natureza
Com sua sabedoria
Fazendo a orquestração
Animando assim o seu dia
A noite é o coaxar
De dia é cantar
Dos bichos dando alegria.

Sobre o cordel feito
Que fiz para Capanguinha
Você não quis comentar
Porque minha amiguinha?
Ele quis driblar a morte
Mas ela no seu cangote
O acertou lá na cozinha.

Uma historia inventada
Outro nome poderia ser
Só coloquei Capanguinha
Para brincar com você
Diz a ele que não ache ruim
Pois sou brincalhão assim
Jamais desejei morrer.

Concordo quando diz
Sobre a água daqui
Às vezes vem só o cloro
Quando não é cheiro de xixi
Mas digo neste cordel
Que vem lá de Gedel
A água que bebo aqui.

Quem sou eu para condenar
Se segiu as regras direito!
Não sou tão malvado
Como foi vosso prefeito
Que usando de frescura
Deixou sua roça escura
É mais um dos seus mal feitos.

Peço que me fale
O nome de seus irmãos
Para eu ficar sabendo
E se está na região
Tem-se algum em Itanhem
Quero conhecer também
Pra completar a união.

Marina eu lhe convido
A minha casa passear
Traz os seus trabalhos
Pra no computador ficar
Terei grande prazer
Em minha casa receber

Para poder digitar.

Enquanto a minha mulher
Não precisa se preocupar
Pois nós vivemos muito bem
Em nosso sagrado lar
Serás bem recebida
Encontrarás guarida
E ela não vai me ciumar.

Mês que vem se Deus quiser
Vai aumentar a família
A Anne já está noiva
Com um rapaz de Brasília
Os dois estão se amando
E em dezembro se casando
Ela é a primeira das filhas.

É maravilhoso estar
Aí na roça sossegado
Toda feliz da vida
Com papai e mamãe ao lado
Esta é a riqueza
E quem tem esta beleza
Está bem representado.

Em noite de lua então
Vendo as estrelas cadentes
O luar banhando a serra
Dá saudade na gente
Os causos contando
Depois dorme esperando
O sol lá no nascente.

Pois é amiguinha
É um grande prazer
Está sempre cordelando
Para o nosso conhecer.
É a amizade aumentando
E mais cordéis fabricando
Bom pra mim e pra você.

Mais uma vez parabéns
Não tem avaliação
Fez um belo cordel
É a minha opinião
Um abraço e até mais
Extensivo a seus pais
Como também aos irmãos.

Vou esperar a resposta
Para poder continuar
Esse nosso trabalho
Sadio que é cordelar
Segue este presente
Muito útil para gente
Que gosta de rimar.

O presente foi um dicionário.

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