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Infantil-->O MUNDO MÁGICO -- 23/08/2002 - 00:31 (Gustavo Aragão Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era uma vez um menino chamado Paulo que vivia muito sozinho.
Certo dia, em um mundo muito mágico onde viviam fadas, magos, bruxas e feiticeiros, duendes e gnomos, duas fadas chamadas Lara e Lana, por meio de seu espelho mágico, ficaram sabendo que Paulo andava muito sozinho e que ninguém queria fazer amizade com ele, porque todos pensavam que, por ele ter todos os brinquedos que quisesse, não precisava de amigos.
As fadinhas Lara e Lana resolveram, então, contar a todas as outras fadas o que estava acontecendo com Paulo, lá no mundo real.
-Meninas, precisamos ajudar Paulo um garoto do mundo real, que não consegue arranjar nenhum amigo — falou Lara.
— Como poderemos ajudá-lo? - perguntaram as fadinhas.
— Indo ao mundo real. Quando chegarmos lá, resolveremos o que fazer — respondeu Lara.
-Então, o que estamos esperando? Vamos lá! -falaram as outras fadinhas, alegremente.
E, num passe de mágica, foram ao mundo real, ao encontro de Paulo.
Chegando lá, procuraram o garoto por toda à casa e não encontraram . Nem no quarto Paulo estava. Lara, então, teve uma idéia:
— Já sei ! Vamos fazer com que os brinquedos de Paulo falem, andem e que se tornem seus amigos! — disse Lara, com entusiasmo.
-Vamos lá, fadinhas! Vamos juntar nossas forças mágicas e fazer com que eles falem e andem — disse Lana.
E então disse Lara as palavras mágicas:
- Mibalas, Salabim! Brinquedos falem para mim!.
Daí, o encanto se fez. Os brinquedos começaram a falar e a andar sozinhos.
— Deu certo! Deu certo! — disseram as fadinhas, muito felizes.
— Brinquedos, fizemos vocês falarem e andarem para que vocês se tornassem os melhores amigos de Paulo — disse Lara.
— Por quê? - perguntaram todos os brinquedos.
— Porque Paulo está muito sozinho, sem nenhum amiguinho — disse Lara, com a voz triste.
— Então não nos decepcionem, façam de Paulo o menino mais feliz do mundo — falou Lana, com otimismo.
— Então, está bem. Iremos ajudá-lo. — falaram os brinquedos prazerosamente.
Então escutaram passos vindo da escada, indo em direção ao quarto de Paulo. Daí, as fadinhas desapareceram e os brinquedos pararam de falar e de se mexer.
Quando a porta se abriu, viram que era Paulo, com uma tristeza no olhar.
Paulo deitou-se na cama e começou a chorar. Os brinquedos escutaram o seu choro, aproximaram-se da cama e perguntaram:
— Por que choras, Paulo?
O menino, espantado ao ver seus brinquedos falarem, escondeu-se debaixo do travesseiro. Aos poucos, foi passando o susto e Paulo perguntou:
— Como podem falar e andar?
— Isso não importa. O que importa é que nós queremos ser seus amigos. — falaram os brinquedos felizes.
Enquanto isso, num mundo mágico, aconteciam outras coisas.
As bruxas pretendiam, com a ajuda dos magos, duendes e feiticeiros, prender todas as fadas e gnomos para que o mal reinasse no mundo mágico e, se possível, em grande parte do mundo real.
Então, as bruxas resolveram falar com todos eles.
— Nós devemos acabar com todo o bem existente por aqui e deixar que o mal reine para sempre. É um dever nosso — falou a bruxa, com uma voz assustadora.
— Mas como faremos isso? — perguntaram eles.
— Temos que prender todas as fadas e gnomos existentes por aqui — disse a bruxa Lordana.
— Então, vamos lá! — disseram todos, preparando-se para procurá-los.
Foram procurá-los na floresta. No riacho, acharam alguns gnomos e fadas e , brincando entre as árvores, mais algumas fadinhas.
Mas uma das fadas, a Lara, não foi presa por eles porque, logo que viu os magos, duendes, feiticeiros e bruxas prendendo os gnomos e as fadinhas, conseguiu fugir.
E pensou:
— Como conseguirei salvá-los?
Também pensara em várias coisas, mas nenhuma delas funcionava.
Então, ela resolveu pedir ajuda a Paulo e a seus brinquedos. Mas, enquanto ela pensava em como ele poderia ajudá-la a salvar os gnomos e as outras fadinhas, Paulo estava se divertindo com seus novos amiguinhos, mas não estava feliz o bastante.
E os brinquedos perguntaram a Paulo.
— Paulo, sabemos que não está feliz o bastante, por quê?
— Porque, além de vocês serem muito legais, gostaria de ter pessoas como amigos. — disse Paulo, muito triste.
Então os brinquedos tiveram uma idéia: falar com os meninos da escola em que Paulo estudava para lhes contar como Paulo sofria sem amigos.
— Olá, meninos, queremos falar com vocês. Podemos? — disseram os brinquedos com alegria.
Os meninos, assustados, saíram correndo.
— Meninos, voltem aqui! — disseram os brinquedos.
De repente, receberam um chamado da fadinha Lara e chamaram Paulo para voltar para casa com urgência. Chegando lá, a fadinha Lara, muito preocupada, perguntou a eles se poderiam ajudá-la a salvar, no mundo mágico, suas amiguinhas fadas e os gnomos.
Eles aceitaram e todos, em um passe de mágica, foram ao mundo mágico.
Quando chegaram ao mundo mágico, a fadinha Lara chamou todos eles para que fossem com ela ao castelo das maldades, que ficava do outro lado da floresta mal assombrada.
Mas, para isso, iriam ter que enfrentar várias armadilhas.
Mesmo assim, foram ao castelo. Depois de alguns minutos, então, conseguiram... chegar sãos e salvos.
- Vamos todos, agora chegou a parte mais difícil. — disse a fadinha Lara, com muito medo.
Enquanto eles entravam, no mundo real, todas as crianças que disseram que Paulo não precisava de amigos viam tudo por um espelho que a fadinha tinha deixado lá. Nisso, lá no mundo mágico, conseguiram entrar no castelo, mas com muita dificuldade. E soltaram todas as fadinhas e todos os gnomos que estavam presos em uma gaiola gigantesca, feita de forças maldosas.
— Saiam! Saiam! Vamos rápido! — falava Lara, com rapidez e muito medo.
- Agora, já que estamos aqui, vamos juntar todas as nossa forças mágicas, com amor e com muita fé nós conseguiremos derrotar esses malvados — disseram as fadinhas.
— Boa idéia! — falaram os gnomos e os brinquedos.
— Vamos lá! Um, dois, três e já. — disse Lara.
— Malvados... chamaram todos eles e quando os feiticeiros, os magos, os duendes e as bruxas olharam, a corrente de amor e de coisas boas atingiu-os.
- O amor é lindo e muito bom! — falou Paulo com fé.
— Ahahah! Pare!... - gritavam.
Depois disso, todos eles desapareceram e aquele castelo de maldades se tornou um lindo castelo florido.
Enquanto isso acontecia no mundo mágico, no mundo real todas aquelas crianças viram como Paulo era verdadeiramente. Então resolveram ser seus amigos e pedirem desculpas a ele. E viam como ele precisava de amigos.
Acabou-se a luta contra a maldade e a fadinha Lara, agradecida por Paulo ter ajudado, levou-o de volta ao mundo real.
Chegando lá, ele se tornou amigo de todas aquelas crianças, que perceberam que, para serem totalmente felizes, precisavam de amigos de verdade, não de dinheiro.
E todos ficaram felizes.

(Gustavo Aragão Cardoso)

** Todos os direitos estão reservados ao autor de acordo com a lei de direitos autorais.










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