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cronicas-->Páscoa -- 09/01/2003 - 15:35 (Sandra Regina da Silva Porto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nem ovos, nem coelhos. O dia amanheceu indeciso, sem saber se chovia ou se solria. O computador não gosta de neologismos. Para cada palavra inventada, um vermelho de repreensão. O micro não é artista. Trabalhador braçal, que sempre opera por argumentos de autoridade: faça isto ou faça aquilo. O micro não pensa. Igual a muitos de nós, que por um engano do pensamento, achamos que pensamos.

Tudo por causa do solrir.

Voltando à Páscoa fria, decidiu-se a natureza pelo calor e pela luz, coisa que muito me alegrou, por conta da incerteza de comemorar ou não comemorar o renascer. Ficaria com a pulga atrás da orelha se a vida conspirasse contra a comemoração, causando-me uma dúvida pra lá de cartesiana, já que ando decidindo crer não só para ver.

Crer não só para ver.

As palavras são como espelhos d´água turva, que refletem ao avesso aquilo que não se quer dizer, o indizível, o que nem mesmo se sabe o que é a não ser pela sensação ou pela intuição, ao mesmo tempo sabendo-se exatamente aquilo que seja.

Páscoa flamenca. Não da dança, mais do time. Páscoa vermelha e negra. Páscoa de gritos e não de sussurros. Páscoa da torcida. Páscoa de Jorge. Salve, Jorge!

Não foi tão mau assim, como dizem os teens. Sensação de ressaca, preguiça de começar de novo e contar comigo. Será que vai valer a pena, ter amanhecido?

Niterói, 23/04/00
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