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Cartas-->Que venha Vitória -- 25/01/2003 - 14:12 (Ingrid Valiengo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Angel,
Recebi seus mails de hoje. Agora mesmo fui vê-los. Não liguei cedo porque sonhei com a morte. Não a morte de ninguém, mas a palavra em si. No sonho, eu estava em um palco pouco iluminado e descrevia a sensação de morte. Não lembro bem as palavras que usei, mas elas deram vida ao sono e perdi a hora.
Sonhar com a morte representa vida, já me disseram. Pode ser que tudo esteja alinhado à vida que virá amanhã. Um pedacinho de gente que começa a transformar o quotidiano de todos nós: gente grande que ainda não começou a crescer.
O nome que escolhi para sua filha poderia ser o meu maior desejo em relação a ela. Desejo vitórias em tudo e para todos, até para mim que ando em batalhas constantes.

Querida, peço perdão por não abrir meu coração sendo você uma grande amiga. Faço porque meu coração é trancado, com chaves por todos os lados. Todo mundo entra, mas poucos saem. Alguns nem sabem que ficam, não sentem a cor vermelha, brilhante em que meu coração pulsa. Você está nele e sempre estará, mas há partes de mim que não aconselho conhecer: é preta, escura, sozinha. Pulsa vagarosamente, inconstante. Essa parte é restrita aos que me seguram pelo braço, que me pedem coisas que não posso fazer.
O que você me pede posso fazer sem piscar os olhos. Já amo sua filha que virá amanhã, amo seu filhinho maior, seu trabalho e amizade. Amo seu marido, suas anotações, seus cinemas. Todos eles fazem parte desse meu coração esquisito.
Prometo ir para São Paulo assim que puder. Encontrarei vida por todos os cantinhos de sua casa. E, se meu lado escuro do coração concordar, talvez eu possa contar um pouco de “como me comporto no amor”.
Beijos querida amiga, e que venha Vitória (s)
Ingrid

Obs- até que enfim escrevi para você por aqui, não é? rsssssssss
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