1
Para bem da sociedade,
Combate sempre a pobreza
E vive com singeleza.
Abutres estão na cidade
Para esconder a verdade…
Evita qualquer desonra
E não cores de vergonha…
Combate os imperadores
Transforma armas em flores:
Homem, salva a tua honra.
2
Aprende a fazer o bem,
A recusar a maldade…
Não uses a falsidade,
Defende quem menos tem
Para que ele sinta ser alguém.
Desde a idade de rapaz,
Reconhece Satanás
Mesmo distante daqui.
O Mundo acredita em ti
Que és sábio, forte e capaz.
3
Fome, sofrimento e morte
Tu, contra, tens de lutar
Para ver o mundo avançar.
Sem nunca perder o norte,
Com o fraco, contra o forte
E não queiras a desdita.
Se for necessário grita
Contra todos os falcões
E por todas as razões
Odeia a guerra maldita.
4
Terra verde – céu azul,
Queremos um Paraíso,
Ver tudo com sorriso.
Nem Bagdad nem Cabul,
Nem no Norte nem no Sul.
A guerra é ineficaz
E só nos traz coisas más.
Ao teu rival dá a mão
E ensina-lhe a lição:
- Inventa um mundo de paz!
NB: - Décimas, com mote: «Homem, salva a tua honra, / Que és sábio, forte e capaz, / Odeia a guerra maldita, / Inventa um mundo de paz.» de Manuel Lopes Vilaverde.
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