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Artigos-->O SEGURO MORREU DE VELHO -- 18/10/2021 - 20:36 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O SEGURO MORREU DE VELHO

Jan Muá

18 de outubro de 2021

Quem não gosta de seguro?

Todo o mundo gosta.

Todo o mundo gosta de seguro de saúde, de seguro de casa, de seguro de carro, de seguro de viagem e de muitos outros seguros.

Se é uma constatação de que no dia a dia  nos preocupamos com a segurança de nossos bens materiais,  como casa e carro, ou ou com a segurança de nossas vidas, como a saúde e as viagens, é uma boa oportunidade termos neste momento uma oportunidade de refletir  sobre a mensagem que o o provérbio "O seguro morreu de velho" nos transmite. Trata-se de um capítulo condensado da sabedoria universal que o Brasil adotou em sua tradicional maneira de aderir às grandes causas morais que preservam ou elevam as sociedades avançadas e civilizadas.  

"O seguro" vira aqui um personagem digno das mais elevadas filosofias e sabedorias orientais e ocidentais. Em sua essência, "o seguro" é um ser ou um ente que sabe se preservar. O "seguro" preserva-se porque é prudente, porque não se precipita. É um personagem que analisa primeiro, antes de agir. Que vê as condições reais em que os fatos se apresentam para decidir depois. É aquele que fica consigo mesmo pensando, analisando todos os prós e os contras e só depois parte para a ação.

A mensagem principal que o provérbio nos passa é um alerta sobre a segurança, nos acautelando sobre omissões ou excessos que podem prejudicar nossa saúde e nossa defesa pessoal na vida. Falando de segurança, estamos nos referindo abrangentemente à segurança física, à segurança de saúde, à segurança financeira, à segurança social, à segurança intelectual e mental e a todos e a quaisquer tipos de segurança.

Na saúde acautela-nos sobre os excessos cometidos contra a segurança de nosso corpo, desde a alimentação, até aos exercícios fiísicos e atividades de risco, Na segurança financeira alerta-nos sobre gastos excessivos e indevidos que prejudicam terceiros. Alerta-nos sobre o comportamento irracional de alguém que resolve torrar todo o seu salário do mês num dia de pândega e de excessiva folgança com amigos. A segurança financeira alerta-nos sobre a delicadíssima responsabiidade de ser fiador de alguém, de emprestar dinheiro sem conhecer bem a pessoa, emprestar livro a quem nunca o devolve, sobretduo volumes que pertencem a uma coleção, que ficará incompleta para sempre, no caso do volume emprestado não mais retornar, etc... A segurança sanitária  leva-nos, em tempos de pandemia,  a buscar a vacina, a usar máscara, a evitar aglomerações, a nos acautelarmos...

Em termos práticos, o adágio ["o seguro morreu de velho"] diz-nos basicamente o seguinte:

- Nunca avance sem saber para onde vai...

- Não vá, se dá para ver de perto o precipício que o aguarda

- Não seja imprudente se o que está querendo fazer vai torná-lo infeliz.

- Não gaste se não pode e se esse gasto vai torná-lo escravo durante muitos anos...

- Não beba demais nem se alcoolize se está correndo o risco de uma cirrose hepática.

- Seja racional. Comedido. Atento. Não se precipite. Aguarde seu momento. Aguarde as melhores condições para agir com segurança.

 

Jan Muá

18 de outubro de 2021

 

 

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