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Contos-->O Poder da Lagartixa - crônicas de um depressivo 1 -- 27/05/2003 - 15:40 (Silvio Alvarez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Poder da Lagartixa - Crônicas de um depressivo

A cada dia encontramos mais e mais artigos e opiniões sobre a depressão, o mal do século XXI. Muito se diz, pouco se faz e a doença continua a propagar e se cercar de desinformados. Como eu? Sim! Por mais que se saiba, cada caso é um caso. Não é possível, e é perigoso generalizar. Impossível conhecer tudo. Não existe um caso igual ao outro, da mesma forma que não existem seres humanos idênticos.

No meu caso em específico, também tratado de forma bem humorada (não sei como) na crônica semanal Perdido na Metrópole, conheci muitas de suas variadas formas de manifestação e após passar por internações, tentativas de suicídio, terapias, alopatia, homeopatia, entre muitas outras vivências, descobri que a única forma de sobreviver seria entendê-la e domá-la. É fácil? Não, absolutamente.

Estou conseguindo? Até agora parece que sim. Tenho crises? Sim! Não sei se posso chamá-las assim. O que percebo é que a depressão está sempre a minha volta e se pestanejar, bagunçar a disciplina que criei, tudo que conquistei poderá ser jogado fora em questão de dias. Parece assustador, e é!

Não estou aqui para esclarecer nada. Estou aqui para contar meu caso e levantar discussão. Acabar com o fantasma simplista que tudo pode ser resolvido com um remédio cercado por uma assustadora campanha de marketing ou por novas terapias milagrosas. Não é bem assim! Não importa o remédio, tudo ajuda. Mas repito, cada caso é um caso. Como não conseguirei nem iniciar o debate em um, dois ou dez artigos muito menos esgotar o que é inesgotável, coloco-me a disposição pelo e-mail silvioalvarez@terra.com.br. Não estou vendendo nada, esclareço. Apenas oferecendo minha vida em vida para estudo. Todas as semanas estarei abordando temas que receber pela Internet.

Nota do autor:

Segundo a Revista Super Interessante – Mundo Estranho, de agosto / 2002, estrategicamente arquivada, as lagartixas se desfazem da cauda por vontade própria. Não se trata de nenhuma crise masoquista de autoflagelação e, sim, de uma estratégia espertíssima que ajuda o bicho a salvar a vida. Quando perseguido, ele corta um pedaço do próprio rabo, que continua se movimentando, o suficiente para distrair o predador e ele fugir.

A idéia aqui é utilizar esta metáfora animal para simbolizar o poder de recuperação dos seres humanos e suas táticas de sobrevivência. As múltiplas interpretações, incluindo as de mau gosto, do por que da escolha desta figura são fantásticas e enriquecem a discussão. Aguardo a viagem de cada um!

Ontem recebi uma piada por e-mail. Tratava-se da história de um burro que cai em um poço. O dono desiste de salvá-lo frente à dificuldade e resolve enterrá-lo vivo. O animal acaba utilizando a terra para escalar o fosso e escapar ileso...

Silvio Alvarez é assessor de imprensa da banda rock pop YSLAUSS, artista plástico de colagem e colunista. Ilustração: Bruno César.
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