Um jeca tinha uma fazenda. Sua mania era a de ter orgulho excessivo de cada coisa nova que aprendia, mesmo que fosse fútil.
Por ter descoberto a propriedade dos antibióticos, utilizava-se deles até quando tinha dores de cabeça.
Mal sabia ele que um virus sofreu grandes mutações dentro de seu organismo, mas, antes que pudesse multiplicar-se ou causar qualquer dano, foi levado em um contingente de glóbulos vermelhos para a pança de um faminto pernilongo.
Em sua nova "casa", o vírus, burro como era, adotou o mesmo destino de sempre, sem saber que lá as "regras" eram outras.
O pernilongo sentiu-se estranho, e logo percebeu, após "transformar" uma mulher jovem em uma "uva-passa" ao alimentar-se dela, que tinha super poderes.
Foi descobrindo-os com o tempo: o vibrar de suas asinhas aparentemente "frágeis" podia, se quisesse, desencadear um "zunido" que "estourava" os tímpanos das pessoas; não era mais "afetado" por nenhum tipo de "veneno"; Estava "pensando"! "Falando"! "Raciocinando"! E era impressionante a "velocidade" como "aprendia" e "compreendia coisas novas".
O "vírus" dentro "dele", porém, foi enfraquecendo com tempo, e "morreu", tornando novamente o pernilongo apenas um "pernilongo".
"E depois, a resolução que deveria vir, não o pôde, pois pernilongos não pensam, não sonham, e são vítimas de consequencias mas não sofrem consequencias, porque pernilongos não sentem, e muito menos pernilongos ."
"Jeca" coça o pescoço: - Tem muito pernilongo aqui na roça... e na cidade também... |