Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Para não ler -- 27/01/2003 - 09:01 (Ingrid Valiengo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não me entenda mal, meu caro leitor, mas esse texto não é para você. Pare de ler, vá arrumar outra coisa para fazer, porque isso aqui não te pertence. Não vai entender nada mesmo, sabe por que? Porque nem eu mesmo entendo. Estou a um triz de colocar frases que não sei quais são, a um passo de não entender absolutamente nada sobre escrita. Então, vá embora, me deixa em paz com esse texto mal feito.
Estou com o pensamento de esponja, absorvendo tudo e todos que passam em minha frente. Quero matar alguns deles, transformar minhas mãos em armas que possam acabar com tanta ignorância. Quero apenas ouvir outros. O que deverão eles me dizer sobre o correr da vida? O que farão com esse meu coração que está em pedaços e que mesmo fazendo força, não consigo juntar os cacos. Então não leia. Pare de ler e não vou parar de escrever. Está tudo errado? Meu português não serve? O problema é meu. Não vê? Isso não serve. São palavras jogadas que cumprem um caminho por causa de costume. Por favor, eu peço. Pare de ler porque qualquer palavra ainda me fere, pois cada imagem dita e redita ainda vaga por entre minhas cordas vocais. Pare logo, antes que eu continue...

“Isto não é um lamento, é um grito de ave de rapina. Irisada e intranqüila. O beijo no rosto morto. Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Viver é uma espécie de loucura que a morte faz. Vivam os mortos porque neles vivemos” Clarice Lispector
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui