Usina de Letras
Usina de Letras
218 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140786)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Minha Vida -- 19/01/2000 - 09:57 (Wellington Lavareda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na larga estrada da minha vida,

Cobertas de poeira pelo vento soprado

Quantas pessoas amigas encontrei

Nos estreitos e muitos caminhos andados,

Ainda me lembro dos rostos e das vozes

Na memória dos olhos e ouvidos cansados.



O sol, brilhante, a queimar o meu corpo,

Encheu-me de vincos o peito e a face,

São as rugas das muitas batalhas travadas,

Já não tenho muito mais o distante passado,

Já não tenho muito mais o eterno presente.

O meu tempo agora é escasso.



Quem dera pudesse eu sentar bem tranquilo

À beira da minha estrada e olhar

Pra longe, bem longe, pra lá, bem distante,

Lá onde essa estrada vai dar

E saber ficar à espera, sorrindo,

Daquela que um dia virá.



E quando ela chegar, sendo bela e fagueira

Linda qual flor da montanha ao abrir,

Num sorriso, não fale nem peça em troca

Ao cumprir sua missão, bem sutil,

Que me estenda sua mão, feito ponte,

Me ajudando a cruzar esse rio.



E na margem oposta, quem sabe,

Possa eu altaneiro virar a cabeça

E olhar para trás e ver longe, bem longe,

Todo o imenso caminho andado, a luzir,

Pois alegre e sorrindo, afinal, fui embora,

Carregado nos braços de quem seduzi.



Oh!, meu bom Deus, quanta sorte terei

Se houver esse dia à minha espera,

Cavalgando qual um paladino da vida

E mostrando a todos o quanto vivi

Nem me importam as rugas na face

Se me deres a oportunidade de rir.



Um sorriso alegre, bem solto, bem forte,

Que eu possa dizer sem nenhuma ironia:

Eu vivi toda essa minha vida contente,

Aprendi a amar, a sofrer e a chorar,

Já não sinto sequer mais nenhuma tristeza

Pois o amor foi de sobra ao chegar.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui