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Cronicas-->POEMAS ERÓTICOS -- 13/01/2003 - 04:00 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não perco tempo...
muito menos a minha vã filosofia, fazendo-os.
Mas, se os faço, disfarço no rótulo e na embalagem,
visto-os com uma nova roupagem.
Escrevo-o, aqui, numa imagem emprestada,
de uma página a qual publicou uma certa "estrada perdida"...
Porém, se corpos clamam por prazeres e mentes por fantasias,
me curvo numa prova viva do mais alto equilíbrio.

Logo, escreverei o ócio da minha mente que, vagabudamente, percorre estradas proibidas por mentes mais insanas e hediondamente profanas...
Se minhas mãos pensam ter encontrado estímulo para o livre tatear,
já o resto se esquenta sem lamúrias ou dor...

Cada verso do Eros revela uma antiga situação vivida por pessoas solitárias, casais ou grupo de pessoas que realmente viver para o prazer.
Mas cada letra molhada traz um prazer jamais sentido de forma análoga.
Iguais são os caminhos, mas diferentes e difíceis são os encontros em que ambos conseguem elevar-se à plenitude do prazer em sintonia com toda a carga de sentimento. São tantas as formas de amar que os poemas as tornam tão iguais e banais. São tantos relatos floreados de palavras fetichinosas e incabíveis que, somente os tolos se excitam e, comumente, entrelaçam-se linhas melosas e meladas do mais puro despensar, no impensado instante da escassez da originalidade. São tantas crias defeituosas que paro para ver as imagens e esqueço da melodia, da sonoridade do poema ou das rimas.

Convido-os a ler este texto sem título e sem imagem, para então notar que de erótico ele não tem mais nada, a não ser a belíssima imagem.

Mesmo assim, escrevo e continuarei escrevendo poemas eróticos, pois assim engano a mim mesmo pensando que estou enganando vocês. Vivo suas fantasias e vocês pensam que estão vivendo as minhas. Tenho deliciosos prazeres me deliciando da tolice maior que é a fantasia alheia, que aliás, muitos só querem tê-las, jamais realizá-las. Eu, pretensamente, tentei realizar todas as minhas, mas àquelas ditas impossíveis, fiz questão de realizá-las em primeiro plano, para depois desprezar as mais fáceis e banais, aquelas que todo mundo faz mas nunca admite que já o fez.

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