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Artigos-->CULTURA CIBERNÉTICA -- 01/11/2000 - 14:46 (Cristiano Dimas dos Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O homem contemporâneo, orgulhoso de suas conquistas tecnológicas vive a ausência de uma autêntica reflexão humanística.

Perderam-se na grande volatilidade da globalização, seja ela na informação ou no desenvolvimento tecnológico.

Constata-se a perda de referenciais, sejam elas humanísticas e existenciais, que acaba resultando no completo adormecimento das possibilidades mais simples, que é o gosto pelo existir.

Os homens iluminados pela razão estão confusos com as suas próprias verdades, esqueceram-se das referências mínimas da qualidade de vida, que antes eram prezadas pelos seus antigos.

O que restará a estes infortunados homens de razão, criadores e herdeiros das peripécias tecnológicas !?

O que chamam hoje de progresso tecnológico se revela e se revelará no futuro, se não modificado, um movimento de desumanização das relações com os seus mesmos.

Seres que respiram no seu cotidiano um ar intoxicado, resultante do engendramento irresponsável do desenvolvimento tecnológico que não tem nenhum sentido. E se tem, não pertence a uma suposta qualidade de pensamento e nem de uma atitude ética.

O que pensa e pretende o homem no futuro?

Haverá compromisso com a vida?

O futuro nos revelará um outro tipo de homem!?

Talvez teremos na face da terra o tão sonhado ideal de homem, um novo projeto. O homem máquina.

Homem máquina capaz de enxergar à quilômetros de distância e de resolver rapidamente inúmeras operações matemáticas, mas incapaz de perceber a si próprio como ser que vive e se relaciona com a subjetividade do outro.

Orgulha-se os homens esclarecidos pelos seus inventos. Inventos nutridos pelas firulas científicas, que têm como pai a idéia apaixonada de uma vanguarda tecnológica.

A paixão por este fim ou desafio é tão grande que eles, a maioria dos cientistas, se tornam cegos incapazes de perceberem em que direção seguir. A ilusão que traz o desenvolvimento tecnológico, acaba abortando uma atitude saudável de um progresso ético-científico que tão pouco querem os poderes políticos possuir.

Já não há na vida um lugar que se possa germinar a surpresa que trás o novo, tudo já esta premeditado e contaminado pelo azedo criado pela razão passional que de uns tempos para cá vem se incorporando em nós, na sociedade.

A sociedade cibernética-neurótica prospera mais do que nunca, estão ávidos, famintos por catástrofes humanas, sejam elas guerras ou doenças. Estamos nos transformando em gafanhotos da insensibilidade, que o tempo todo se alimenta do sarcasmo que nos é oferecido nos noticiários.

Máquinas são construídas aos milhares para todos os fins, para curar as enfermidades do dia-a-dia, como também promover doenças sociais como fome, miséria e desemprego. Tudo isso disseminado em nome de uma égide, de uma dita democraticidade globalizante que trás consigo o legado do desarranjo social e emocional dos passivos habitantes racionais.







Pensar é preciso.





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