GALÁXIAS TURBULENTAS
No macrocosmo a lei é expansão,
Na qual se espelha cenários grotescos,
Já que não se concebe a união
Entre os corpos dos mais gigantescos.
Retrata o artista em seus afrescos
Jardins que se dissipam num roldão,
Dos quais restam apenas arabescos
Para mostrar que todos morrerão.
Se o micro existe, também há o macro,
Na luta eterna entre o bem e o mal,
Neste universo profano e sacro.
Contradiz-se o direito e a moral,
Pois que o forte subjuga o fraco
E tudo continua tal e qual.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
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