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Artigos-->A distância -- 23/05/2002 - 09:47 (Meire olimpio alves) |
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A distância não poderá mais me atormentar nesta vida.
O que farei já que respiro sua lembrança.
Esta lembrança que me destrói.
Limitei –me a só pensar em ti.
Que dias ruins.
Com os lhos arejados em lágrimas passo a me entristecer.
Essas lágrimas molham meu rosto como o sangue que corre de um corpo.
A dor me ensinou a te querer mais ao invés de me amadurecer.
Posso estar ao teu lado hoje.
Mas não poderia te tocar jamais.
Tenho medo.
Omito a única verdade de minha vida que é amar você.
O que faria eu se não te amasse com essa devoção.
Talvez um passo curto eu daria nesta vida.
Ou quem sabe um tiro que sairia pela culatra.
O que vou eu imaginar dos últimos suspiros que me restam.
É tão simples o que me envaidece.
O temor do meu sentimento.
As dores do meu orgulho.
Talvez um único olhar diria tudo.
E talvez este nos destruiria.
Então continuarei aqui simplesmente paralisada.
Com meu ego ferido.
Um pensamento de lamúrias.
Mas com uma única certeza te amo.
Mesmo que esse amor esteja impossibilitado de me fornecer prazer.
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