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Artigos-->JORNALISMO.O QUE OS JORNALISTAS DEVEM SABER -- 19/07/2022 - 21:39 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O QUE OS JORNALISTAS DEVEM SABER E O PÚBLICO EXIGIR

João Ferreira 

19 de julho de2022

 

A informação tornou-se elemento básico da vida moderna. Com ela se constroem pontos de relação social e conhecimentos cuja utilidade se reflete no dia a dia do cidadão. Ela é ao mesmo tempo um dos pilares da democracia e faz parte da estabilidade dos países democráticos e das sociedades avançadas graças à livre circulação de ideias e defesa do estado de direito.

Sobre jornalismo e informação, a bibliografia é variada e imensa.

Hoje lembraremos o livro  "Os Elementos do Jornalismo" de Bill Kovach e Tom Rosenstiel traduzido para língua portuguesa  por Wladir Dupont  e publicado em S. Paulo em 2003  por Geração Editorial com o título "Os Elementos do Jornalismo. O que os jornalistas devem saber e o público exigir".

O que de prático nos poderia oferecer a releitura deste livro era podermos lembrar de fato para que serve o jornalismo.

Serve para muitas coisas. Sempre em relação com a cultura e com a vida  do cidadão.

Essencialmente, o jornalismo existe para informar. E na sequência, ao dar a notícia ou ao oferecer uma análise ou um comentário, o jornalismo constribui para conscientizar o leitor ou o ouvinte sobre as urgências sociais, sobre fatos políticos, sobre temas de atualidade e ao mesmo tempo, oferecer oportunidade de publicação de comentários críticos dos leitores, num processo de diálogo informacional e crítico.

Como seria normal, o jornalismo busca, de uma maneira geral,  informar, dar a notícia com base na exemplaridade proveniente de fontes insuspeitas. Mas, ao mesmo tempo, sendo reflexo de uma sociedade bifrontal empenhada numa luta permanente entre notícia e contra notícia, entre verdade e fake news, o jornalismo moderno tem a função de ser uma espécie de crivo e mesa de debate para garantir ao leitor ou ouvinte um nível de notícias preferentemente insuspeitas. É neste sentido que trabalham os jornalistas, cuja formação profissional e ética os leva a verificar as fontes, a natureza da informação, para oferecerem a notícia de caráter fidedigno, independente, longe da poluição de facções ideológivas ou de partidos, sabendo se proteger,   para se manter em nível de alta credibilidade. Um dos pontos encarados por este livro é "o jornalismo considerado como um forum público". Imagine o leitor a quantidade de casos, histórias e romances que a grande massa pública gosta de conhecer e discutir.  À medida que o jornalismo se engaja e descobre casos e histórias e notícias sociais de relevo, ele se engrandece e cria novos leitores e novos espaços para expansão.

Mas não basta ter a notícia ou ter casos para relatar e comentar. O jornalismo tem de cuidar da forma mais apropriada para apresentar a notícia. Tem de torná-la compreensível. Tem de medir proporcionalmente a intensidade ou a força do impacto da notícia que oferece ao seu público. Tudo isto supõe que o jornalista não pode oferecer seus serviços sem ter como base uma ética e um sentido de responsabilidade, não apenas social mas sobretudo profissional. Para assumir sua responsabilidade, o jornalista deverá ao mesmo tempo ter uma consciência nítida do que está fazendo e do que está divulgando. O jornalista fala para todos. Mas há uma faixa de público que é mais beneficiada. O jornalista pode ser a voz dos que habitualmente não têm voz. O jornalista pode defender os inocentes, os injustiçados, os infelizes, os que foram traídos ou prejudicados e todos aqueles a quem o crime organizado ou uma sociedade arrogante negou  dar atenção. O jornalismo deve ser uma voz simplesmente profissional. Nessa profissão cabe olhar para todos com o mesmo zelo com que exerce sua missão sagrada: deverá ser o olhar cidadão para defesa dos direitos de cidadania.

 

João Ferreira

 

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