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Artigos-->Bagagem Intelectual -- 03/11/2000 - 16:27 (Cristiano Dimas dos Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O universitário da área de humanas leva consigo as lembranças e as experiências adquiridas ao longo do labor intelectual, seu corpo se vê envolto numa sensação de incompletude existencial.

Leva em sua memória factual as enumeras inserções à biblioteca e as alergias causadas pelo acúmulo de poeira nos livros.

Suas mente educadas, insiste em se esquecer dos conteúdos ensinado durante sua estadia na universidade. A mente parece querer agir por conta própria.

Os dentes brancos, evidenciados na chegada à universidade, logo se perdem dando lugar aos dentes manchados pelas noites mau dormidas e pelo café extra forte.

Alguns universitário leva dentro de si e para o mundo o paradoxalismo intelectual, construído dia-a-dia, ora durante a noite, ora durante o dia. Sabe-se que tal bagagem é extremamente frágil e corruptível que na maioria das vezes não pertence ao senso comum.

Não se sabe ao certo, se tal bagagem é tão importante nos dias de hoje, num mundo completamente tomado pelas previsibilidade intelecto-tecnicista.

Previsibilidade que na maioria das vezes é ensinada e patrocinada pelos grandes arcabouços conceituais do mundo das pesquisas universitárias, que muito das vezes, acaba abortando uma provável tentativa de distanciamento entre a fonte estudada e o pensamento original daquele que estuda.

Em meio a isso, costuma-se perder a capacidade de pensar o novo e de criá-lo.

Contudo, vemos se delinear três tipos de vertentes de universitários: o primeiro acaba se caracterizando como aqueles que rompem com o paradoxalismo, agindo e concordando com o que já esta estabelecido e convencionado analiticamente, operando sempre com conceitos frutos da razão analítica. Já a segunda vertente se recusa abandonar o paradoxalismo e se tornam apaixonados pela razão dialética, buscando sempre o choque com as outras razões. E a última vertente se caracteriza pela total falta de conhecimento do paradoxalismos do mundo.

O universitário simpatizante do pensamento dialético, é um revolucionário, se recusa a aceitar as verdades absolutas conseguidas através de exames e de reflexões apressadas. Abandonando assim, o convecionalismo. A razão dialética, propõe uma estruturação da forma de pensar da mente. Se estruturam de tal forma à aceitar o dinamismo e o acirramento das possíveis contradições internas que possa haver dentro de um problema ou conceito. As contradições são vistas como fomento para a criação de uma síntese, mesmo que esta síntese tenha uma vida útil muito curta.

A razão dialética, sobrevive graças a insustentabilidade da razão que sempre visa uma linearidade, finalidade e um reducionismo exagerado do mundo. Ao contrário da razão dialética que sobrevive graças a própria incapacidade interna da razão de resolver absolutamente as coisas que ela se propõe.

O estudante que se enquadra no perfil da razão primitiva pode ser caracterizado por aquele que não se identifica com nenhuma da duas razões citadas. Este procura se movimentar autonomamente, buscando algo de muito esquecido pela atual razão contemporânea.

A razão primitiva opera anarquicamente, contra as regras, opera quase sempre com uma espécie de percepção não conceitualizante. pela academia ou pelo mundo organizado pelas convenções. Uma das características mais importantes desta razão é a retomada da condição primitiva de ligação com o mundo.

O conhecimento das coisas e de si mesmo, não perpassa pelas fontes cartesianas de representação.

A razão primitiva independe de situações propicias para desenvolver-se. Especificamente não há como tentar explicar absolutamente o que vem a ser esta razão.

O que se pode tentar apreender é que tal indivíduo possuidor desta razão, tem uma capacidade enorme de operacionalidade nas tarefas que necessitem de grande abstração e subjetividade.











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