MADRUGADA
Elane Tomich
Na madrugada ,
sou dessa gente ,
que mascarada,
mente o que sente.
Eu reconheço
uma dor perdida,
bem no começo,
antes da ferida.
O álcool me abre
o peito e garganta
e, como um sabre
minha voz corta e canta,
Um velho amigo
que conheço agora
fica comigo...
Na dor de agora
Vai amanhecer
sinto-me ifeliz.
Do sol o matiz,
vai me entardecer!
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