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Cronicas-->Mal entendido -- 19/01/2003 - 13:14 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A história aconteceu num garimpo lá pela região de Ariquemes, cidade rondoniense famosa por ter uma grande reserva de cassiterita.
Começou com a falta de recursos das crianças pobres, obrigadas a catar minerais nos campos de trabalho a céu aberto, onde meninos ajudavam os pais, e acabou em confusão, graças a um trocadilho de palavras proferidas por Albert Einstein, semi-analfabeto carregador de cassiterita, popular requeiro.
Einstein era um sujeito muito religioso, honesto, mas com dificuldade para entender as letras, de forma que muitas vezes assimilava um conceito diferente do que estava escrito.
Certa feita se deparou com um livro católico que relacionava os pecados capitais. Logo deduziu que os pecados aconteciam na cidade de Porto Velho.
Ao comentar o fato com alguns colegas ouviu risadas, mas não gostou, pois se tratava de pecados, coisas que afastam o homem de Deus.
Einstein não ligou para as zombarias e continuou estudando os textos, sempre interpretados de forma particular.
Um moleque travesso rabiscou a palavra capitais, substituindo por cardeais, e logo Einstein começou a pregar sobre os pecados cardeais. Com toda a convicção. Segundo seus estudos, os pecados cardeais seriam a gula, vontade de comer, o apetite exagerado, a fome, o sexo fora do casamento antes e depois, o roubo e a luxúria, embora ainda não soubesse o que era isso.
O requeiro aproveitava qualquer intervalo para isso, em alguns momentos se tornando inconveniente, mas lutava por algum tipo de evangelização.
Assim foi durante alguns anos, até que Einstein conseguiu um emprego de lavador de carros, o suficiente para ficar mais próximo da cidade e das igrejas.
Mas continuou com o problema de ler e entender as coisas de modo atravessado, pois não tinha tempo para os estudos.
Einstein foi a um almoço na casa do prefeito, um pouco por acaso, e resolveu pregar após a refeição.
O prefeito, conhecido por ser de pavio curto, estava mostrando alguns objetos de arte, falando sobre o luxo das roupas de sua esposa, quando Einstein, interveio dizendo que o pecado da luxúria que a primeira dama praticava era mortal.
Einstein foi jogado pela porta por alguns seguranças, quebrando quatro dentes na calçada, pagando pelo desconhecimento da língua portuguesa.
Esperto depois do tombo, aprendeu a ler direito e abandonou o negócio de pregação, deixando de lado os pecados cardeais.

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