No carro, a caminho do meu descanso, faltava você. A saudade me esmurrava o peito por dentro e então, fechei meus olhos e busquei o conforto no seu olhar: em vão. A dor, o nó na garganta com gosto de choro, o sorriso tímido tentando disfarçar tomaram conta do meu espírito.
Essa tal SAUDADE era a doçura no olhar, o cabelo atrás da orelha, o brilho, a cor. O desejo de voltar, a praça, a viagem do espírito fazendo o passado presente na carne, no osso, na pelo e nos pelos. Como o álcool efêmero - disspa-se, deixando o frio na barriga da perna trêmula... o sonho do futuro. Você. Eu.
Te amo. |