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cronicas-->Mulher aranha -- 20/01/2003 - 11:09 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Para escrever e dançar é só começar. Foi o conceito apresentado por Paulette quando se apresentou como jornalista e dançarina de balé clássico na redação de O imparcial.
Escrevia rápida e eficientemente, principalmente quando tinha a oportunidade de desenvolver matérias da área cultural. Também gostava de trabalhar com política.
Foi onde conheceu o deputado Laranja, conhecido por todos por assumir empresas em nome de outros. Mas sua vocação eram as aventuras etílico-eróticas em bares de nível duvidoso.
Laranja bebia demais, causava embaraços a outros parlamentares, e não raro surgia com uma mulher do baixo meretrício numa das sessões.
Ninguém entendeu a empatia entre Paulette e o deputado, principalmente pelo fato da jornalista ter interesse apenas por intelectuais comportados.
Paulette caiu loucamente por Laranja, e passaram a ser vistos com frequência. Segundo as más línguas, Paulette começou a participar das orgias do homem, que apenas parou de dar vexame durante o dia.
Inteligente, descobriu o montante do capital "arranjado" do amante, e achou que poderia montar um património adequado se soubesse manipular a situação.
Conseguiu levar Laranja para o altar e convence-lo a mudar os contratos das empresas, tornando-a sócia. Contou com a boa vontade do dono do cartório, com quem já tivera um caso a poucos anos.
Laranja, embriagado de paixão, esqueceu que seus sócios eram ligados ao narcotráfico, ao comércio de armas e lavavam dinheiro de outras transações ilegais através de "suas" empresas. Foi longe demais.
Paulette fez jogo duplo. Além de controlar Laranja seduziu mais alguns dos mafiosos, de modo que logo estava manipulando vários dos homens como a aranha administra uma teia em noite de verão.
Os mafiosos tinham consciência, menos Laranja, que continuou a fazer as vontades da jornalista e foi se enrolando. Laranja esgotou a paciência do grupo, que resolveu elimina-lo. Sem sangue, apenas uma injeção no momento certo.
A jornalista chorou sinceramente, mas mantinha relacionamento com os quadrilheiros e não teve problemas para superar a crise.
Laranja foi substituído pelo suplente, João Bannana, um homem sem posses. Bannana conheceu Paulette, deixou esposa e os filhos, e começou um projeto de vida muito mais interessante.
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