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Artigos-->AINDA HÁ FILÓSOFOS -- 28/05/2023 - 21:37 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

AINDA HÁ FILÓSOFOS

João Ferreira

28 de maio de 2023

 

Sim,  concordo. Ainda há filósofos. Há filósofos porque as comunidades humanas têm necessidade de alguém que pense a fundo as diversas realidades que o homem tem de enfrentar em seu engajamento existencial.  Há filósofos porque os filósofos são pessoas imprescindíveis para a formulação do pensamento abstrato e metafísico.

Ainda há filósofos. E por isso tem toda a razão o pensador e colunista brasileiro de A Folha de S. Paulo quando escreve na sua coluna de hoje, 28 e maio de 2023,  que "Filosofia é dura de matar". A filosofia é dura de matar porque não há como ignorá-la nem como suprimi-la ou esquecê-la ou tentar descontruí-la Não tem como ignorar as diferentes ontologias que nascem do debate do que é e do que não é real.  Sempre presente está a filosofia e,  mais ainda, quando lidamos com tanta diversidade de subjetividades epistemológocas, de correntes ilosóficas, de obras famosas consagradas à filosofia, de  teorias que vão do racionalismo ao vitalismo,  à fenomenologia, às filosofias da existência, ao idealismo, ao criacionismo, às teorias cosmológicas, lógicas e metafísicas que a história da filosofia arquiva para nosso conheimento e reflexão. Ela permeia todos os atos existenciais do ser humano. É justo lembrar, a propósito,  o que o inesquecível Guimarães Rosa deixou escrito  em "Grande Sertão: Veredas", quando colocou no discurso de Mestre meu Quelemém  que "viver é muito perigoso" e se posicionando filosoficamente ao falar do "homem dos avessos"e centrando sua temática no homem que racionaliza sua vida:"O senhor saiba: eu toda a minha vida pensei por mim, forro, sou nascido diferente. Eu sou é eu mesmo. Diverjo de todo o mundo...". Tem toda a razão Schwartsman. A filosofia não está morta: "Filosofia é dura de matar". Eis a razão porque  Schwartsman, diverge de Stephen Hawking e se solidariza com Tim Maudlin. A filosofia não está morta porque "ainda há filósofos" capazes de promover  não apenas "discussões metafísicas sofisticadas" mas também as vivências  do quotidiano e o ato simplesmente subjetivo e existencial do dia a dia do próprio homem.

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