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cronicas-->Manhã de carnaval -- 20/01/2003 - 11:45 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O ano é 2007. Um Brasil encharcado de cachaça, drogas e muita folia acorda com fumaça, confusão, pànico, incerteza. Não é mais quarta-feira de cinzas, mas há fogo, há sangue, morte.
Finalmente o projeto Sivam provou que funciona. De posse de dados estratégicos os norte-americanos neutralizaram as bases aéreas das Forças Armadas, utilizando as informações privilegiadas que o sistema proporcionou.
Quase toda a força de defesa foi liquidada no solo, em vários estados, lembrando o ataque japonês a Pearl Harbour. Os aviões brasileiros, em pontos remotos, ainda tentam resistir ao ataque maciço dos ianques.
Generais nacionalistas organizam bolsões de resistência, principalmente os de infantaria, que têm tropas de elite preparadas para enfrentar a vilania multinacional.
As emissoras de televisão e de rádio se dividiram em apoiar a invasão ou permanecer fora do ar. Dizem que os satélites alugados foram todos voltados para servir aos invasores.
Há desordem. As polícias não sabem mais a quem obedecer. Ninguém esperava um ataque num dia de festa popular, quando os militares viajavam para visitar familiares, os políticos estavam todos distantes de Brasília e o presidente dormia em berço esplêndido.
Encontrei muita gente ferida pelo caminho. A superioridade bélica dos invasores é muito desigual. Os jornalistas não sabem se procuram notícias ou correm para casa em busca de seus próprios parentes.
Algumas emissoras aderiram aos invasores, já que pertencem a grupos estrangeiros, disfarçadas com empresários laranjas.
Não consigo raciocinar direito. A rede energética foi desativada com apenas um ataque, rápido. Há um grande blecaute no país.
Grupos desorganizados saqueiam mercados e lojas, aproveitando a falta de autoridade. Há fumaça demais no quarteirão.
Jovens falam em defender a pátria, sem muita convicção. As bombas continuam caindo em lugares estratégicos . Corpos mutilados se espalham pelas cidades atingidas. Um estilhaço atingiu meu braço. Acho que não vou longe.
Enquanto o sangue escorre empapando a camisa, penso no estribilho do Hino da Independência: ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil ...
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