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Poesias-->Pros ares -- 28/12/2003 - 17:55 (Ari de souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Faço um verso indecente

para entreter meus dedos,

que suaves se movem como marionetes

e nos teclados lançam feixes...

de palavras imorais.

Eu sou jovem, não me importo.

Sou como todos, iguais!

Não tenho paciência,

mas me conformo em tardes decaídas como essa...

Tardes onde tudo parece úmido

E a noite vem mortalmente dopada de sono.

Eu ocupo seu tempo

Dizendo-te o que eu não faço.

Brincando apenas com palavras,

sou inconseqüente aos extremos.

Daqui faço guerras,

e lanço temor sobre os pobres homens da terra!

A piedade não me toca.

A santidade não me convém.

Por isso, esse sol desfigurado,

Essa luz inebriante,

e o desejo irreverente

de ver tudo levado

numa tormenta em correntes

de águas desvairadas

a corromper todos, tudo, qualquer coisa pela frente.



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