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Cartas-->A voz que fala por dentro XI > A diferença -- 05/02/2003 - 00:04 (DENIS RAFAEL ALBACH) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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A diferença

Uma das maneiras mais fáceis de identificar se temos fantasmas dentro de nós, é perceber tudo o que pensamos de nós mesmos. Quais as razões pela tristeza do momento, a desilusão, a agonia, o medo, as preocupações, a insegurança e todos os outros sintomas negativos. O que vem causando tudo isso? São os nossos pensamentos – aquilo que pensamos a nosso respeito.
Nosso coração é alimentado por uma insegurança. A carência é amiga dessa insegurança. Carência e insegurança andam de mãos dadas. Quando estamos inseguros estaremos suscetíveis a qualquer encanto ilusório. E essa insegurança serve de alimento para nossos pensamentos fracos que acarretam sentimentos negativos.
O que é que pensamos de nós mesmos? O ser humano é movido pelo incentivo e o incentivo o deixa “feliz”. Esse movimento que tanto agrada ao coração, essa motivação, é um refúgio para os tempos de tristeza. O coração do homem está aberto para aceitar todas as coisas boas que alguém transmitir, mas também todas as coisas ruins.
Realmente devemos pensar com cautela: o que pensamos a nosso respeito? O que pensamos é aquilo que somos? O que pensamos é o mesmo que os outros pensam? O que os outros pensam realmente é aquilo que somos? Pode parecer perguntas vagas, mas que servem para um alerta. É preciso que existam momentos de reflexão. Sóbrio. Com cuidado a respeito de nós mesmos. E ninguém pode fazer isso em nosso lugar.
Quantas vezes demos lugar à nossa voz interior? Elas mentiam. Elas queriam nos enganar e nos ver tristes e depressivos. Elas deram conselhos ilusórios que satisfizeram apenas no momento. Mas depois veio todo clima de insegurança e dúvida: será que era verdade?
Mais uma vez pergunto: o que realmente pensamos a nosso respeito?Como acreditar? Damos muita atenção a tudo o que os outros nos dizem.Mas às vezes o que outros falam são verdades que não gostamos de ouvir ou são palavras que nos magoam. Como acreditar nessas palavras ofensivas? Da mesma forma que devemos nos amar por completos, a nós mesmos, como somos, profundamente e com sinceridade, devemos acreditar na real verdade daquilo que somos.
Devemos retomar o pensamento: “você é bem melhor do que aquilo que sempre acreditou. Você não é aquilo que as vozes lhe disseram. Você não é aquilo o que pensa que você é. Mas você é a imagem e semelhança de Deus”.
Que difícil é encontrar essa diferença de que você não é o que pensa que você é. O que sou, então? Você se pergunta. A resposta vem logo a seguir: você é a imagem e semelhança de Deus.
Havia um lugar limpo e puro no seu coração, a sua parte divina não era tocada por esses demônios que nos assombram, mas ao decorrer dos primeiros dias, vieram todos esses fantasmas opressores, causadores de medos e insegurança. Eles poluíram a parte alva de sua vida e foram criando vida para destruir a tua vida. E no meio de todo percurso até o dia de hoje, muitas vozes encheram sua mente, acumularam inverdades, propósitos, conselhos errados. E vieram denegrindo a imagem real e proposital que Deus criou em você.
Existe essa diferença, a diferença entre ser e estar. Ser é um estado contínuo, mas estar é passageiro. Devemos saber a diferença entre sentir se a situação do momento é por que eu sou ou por que eu estou. Eu sou triste ou eu estou triste? Eu sou mal amado ou eu me sinto mal amado. A diferença está entre ser e sentir.
Sentir tantas sensações de declínio é normal ao ser humano e deve ser encarado como algo comum, pois sempre irá acontecer. Mas não devemos confundir, criar mais conflito interior pelas dúvidas impertinentes. A resposta está aqui: você não é o que você sente. Você é o que você é. Ser.Contínuo.
Os primeiros passos ao caminho da ilusão são dados quando “sentimos” sensações tristes e vazias. Estou vazio hoje, você diz, preciso de uma mudança, de algo novo. Então a primeira e mais fácil tentativa de superar esse vazio que você sente, logo será a sua busca que lhe trará maiores dores e arrependimentos.
Quando “sentimos” essas coisas que nos incomodam, fazemos as coisas mais desastrosas na tentativa de se dar bem. Mas nenhum caminho trilhará em sucesso quando o começo de tudo procede de uma raiz de ilusão.
Será que percebemos a diferença? Observando essas diferenças, podemos definir algumas respostas.
Ø Por que não sou amado?
Ø Por que não sou feliz?
Ø Por que me sinto triste?
Ø Acho que sou feio!
Ø Acho que sou gorda.
Ø Ninguém liga pra mim.
Ø Sinto-me só.
E assim pode seguir a lista de todos os pensamentos que sentimos a nosso respeito e nos sufocam. Todas as perguntas que fazemos e não encontramos respostas claras. Entre sentir e ser está o grande perigo.
Se você não se sente feliz, isso não quer dizer que você não seja feliz. E se uma pessoa não se sente feliz, qualquer tentativa por mais desastrosa que seja para mudar isso, será sempre uma tentativa. E uma tentativa é sempre uma tentativa, mas nem sempre sabemos em que abismo vai cair. Se uma pessoa se sente feia, qualquer elogio por mais falso que seja poderá lhe enganar. Se uma pessoa se sente só, qualquer companhia será uma companhia, ainda que estrague sua vida depois. Mas será que tudo isso que sinto é o que realmente sou? A resposta mais geral em tudo isso, mais exata e mais clara é não! Você não é o que você sente, mas é o que realmente você é, sua essência permanente, a parte imutável. Vale relembrar: “você é bem melhor do que aquilo que sempre acreditou. Você não é aquilo que as vozes lhe disseram. Você não é aquilo o que pensa que você é. Mas você é a imagem e semelhança de Deus”.
Observe: você não é o que você sente nem é aquilo que outros lhe falam nem é tudo o que você ouve. Mas você é o que é!

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