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Erotico-->A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo II -- 28/04/2003 - 09:51 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo II

Foi apenas um orgasmo. E nem sempre isso é suficiente. Há homens para os quais um deleite é o bastante.; para outros é necessário atingir o ápice duas, três, ou mais vezes. Eu faço parte desses outros. Não que eu seja um homem insaciável, mas só me dou por satisfeito após o segundo ou terceiro orgasmo.
O meu corpo ainda experimentava o desejo da volúpia percorrer em suas veias. E esse desejo foi excitado com maior intensidade ao entramos debaixo do chuveiro e a água deslizou suavemente pelo delicado dorso dela. O sangue voltou a se agitar com mais intensidade na região pubiana.
-- Mas ele já está ficando grande de novo! – comentou Ana Carla.
-- É porque você está me deixando louco, assim toda molhadinha. – expliquei, envolvendo-a nos braços e beijando-lhe levemente o mamilo esquerdo.
-- Seu safado! – exclamou ela, rindo e jogando seus quadris de encontro aos meus.
A chama da volúpia cegou-me. Por um triz, não a possui ali mesmo. Cheguei a sentir a glande escorregar entre os grandes lábios vulvares. Nesse momento, porém, Ana Carla me empurrou para trás e pegou o sabonete.
As mulheres são especialistas na arte da sedução. E as adolescentes parecem que são piores ainda. Elas gostam de despertar o mais primitivo dos instintos masculinos. E elas o fazem com graça e beleza.
Ana Carla parecia ser dessas mulheres. Eu já havia percebido isso desde o dia em que lhe dera a pulseira. Agora vem ela novamente com essas artimanhas. E ela sabia que naquele estado eu ficaria louco.
Ela se ensaboava de uma forma provocante. O sabonete deslizava pelo seu corpo enquanto ela rebolava e me fitava. Seus pequenos lábios emitiam um sorriso inexorável, como se ela quisesse testar meus limites.
Por certo que eu não haveria de suportar àquelas provocações por muito tempo. Se pelo menos ela não me provocasse daquela forma. Mas não! Tinha ela que cobrir todo o corpo de espuma e vir se esfregar em mim? Ela só poderia estar a querer que fizéssemos amor novamente. Não era possível que fizesse todo aquele jogo de sedução sem sentir a chama do desejo arder em suas veias!
As últimas barreiras foram vencidas justamente naquele instante. Quando ela achegou as nádegas em mim, tomei-a de novo nos braços, e imediatamente a mão esquerda escorregou até os pequenos seios e a mão direita foi deslizando do umbigo até encontrar a úmida fresta no meio das pernas dela. Nesse instante, ela virou o rosto e nos beijamos da forma mais intensa possível. Minha mão tentava apertar ora um seio ora o outro.; todavia, como estavam ensaboados, escorregavam e não conseguia apertar-lhe os mamilos. Isso me excitava mais e mais... A outra mão fazia movimentos para frente e para trás prensando os grandes lábios enquanto o dedo médio corria entre eles excitando-lhe o clitóris.
Eu queria penetrá-la e possuí-la ali mesmo, de pé e embaixo do chuveiro. Mas eu era mais alto e mais corpulento que o seu pequeno e frágil corpo. Dobrei os joelhos suficientemente para que meu falo se perdesse entre as pernas dela. Movi os quadris para trás e para frente, mas ele apenas perpassou e foi surgir na frente.
Senti o quanto tal posição era incômoda, então confessei:
-- Eu não agüento mais de tesão, meu amorzinho! Vamos para a cama.
-- Vamos.
Tiramos o sabão que cobria nossos corpos e saímos molhados assim mesmo em direção ao meu quarto.
A água escorria de nossos corpos e molhava os lugares por onde passávamos. Mas quem se importaria com isso agora. Queríamos tão somente fazer amor e experimentar as intensas sensações de um orgasmo.
Ana Carla sentou e deitou de atravessado na cama. Imediatamente eu caí por cima dela, como um animal faminto cairia sobre sua presa.
Não houve preocupação com coisa alguma, nem mesmo se o peso do meu corpo poderia machucar-lhe o frágil dorso. Também não houve medo ou receio dessa vez.
Mal eu deitei sobre ela e Ana Carla abriu as pernas para os meus quadris. Meu corpo queimava tal qual lavas.; um calor intenso nos envolvia e fazia nossos corações bater num ritmo frenético. E creio que o mesmo acontecia com ela. Eu sentia o arfar desesperado dos seios dela. E aquilo só poderia ser contido de uma única forma. Então foi isso que fizemos.
Deitado sobre ela, eu soergui os quadris, levei a mão ao nervoso falo e fiz alguns movimentos para frente e para trás até que a glande se perdesse entre os grandes e famintos lábios de sua vulva. Assim que encontrei a estreita entrada para a perdição, fui soltando o peso de meu corpo. Enquanto isso, nossos lábios se moviam numa dança erótica e nossas línguas se roçavam como se estivessem numa luta mortal.
O orifício onde até mais cedo jazia uma membrana protetora estava extremamente lubrificado. Contudo, isso não impediu que eu tivesse que fazer certa pressão para que conseguisse penetrá-la. E ao fazê-lo, senti que ela contraiu as pernas, como se tentasse me conter. Eu, por minha vez, só parei quando meus quadris pararam nos dela.
Ela me envolveu com seus braços e me apertou com força de encontro a si. Então eu fiquei por longos e poucos segundos naquela posição: enterrado profundamente nela. Até que não me contive e forcei os quadris para cima e depois para baixo novamente.
Meus lábios se desvencilharam dos dela e foram procura os pontudos seios. Naquele momento, eu só queria mordê-los e senti-los escorregar entre meus dentes.; eu queria sentir os rijos mamilos entre meus lábios.; e principalmente desejava acariciá-los de tal forma a provocar-lhe um arrebatamento sem igual.
E foi o que fiz.
O problema foi que os movimentos de meus quadris e as carícias nos seios dele alimentaram de tal forma as minhas sensações que eu fui tomado por êxtase inebriante. De um instante a outro eu experimentei coisas que jamais havia experimentado. Sem que eu pudesse fazer algo, fui tomado por um instante de perda total de noção de qualquer coisa. Meu corpo simplesmente explodiu num gozo tão intenso, como se um demônio tivesse sido expulso de minha pobre alma.
Cheguei a ficar parado por alguns instantes com meus quadris atolados nos dela.; todavia, minha razão foi devolvia e então tive consciência da minha tarefa. Precisava continuar e proporcionar-lhe aquelas mesmas experiências que acabara de experimentar. Sabia que se não continuasse até o fim, desaponta-la-ia. Minhas forças eram escassas, mas precisava continuar.
Por sorte, não precisei fazer muito esforço. Pouco depois senti que ela empurrava e puxava os meus quadris cada vez mais rápido até que ela soltou um forte grunhido e seu corpo relaxou. Seus seios arfavam de tal forma que parecia que o coração fosse lhe soltar pela boca.; o suor escorria com abundância pelo quente corpo daquela menina. Ela estava por demais exausta.
Vendo-a ali, estirada sob meu corpo, tão frágil e sem forças, eu senti pena dela e meu amor por aquela menina ficou maior. Eu estava ficando perdidamente apaixonado por aquela menina, com quem eu só tencionava ter uma transa.
Agora estávamos unidos de tal forma que não poderíamos simplesmente ir cada um para o seu lado. Eu não tinha a menor idéia de que estaria por vir, mas tinha certeza que o nosso destino estava selado naquela cama e que minha vida havia tomado um rumo inimaginável até pouco tempo atrás.
Eu saí de cima dela e ficamos deitados um ao lado do outro. Estávamos tão sem forças e exaustos que chegamos a dormir por quase uma hora. Só então que ela me acordou e disse que estava faminta.

Leia também: A MENINA DO ÔNIBUS I

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