> TEU NOME SOMENTE
Prefiro chamar-te Maria Luiza
> quando invades meu ano novo
> e me tornas um homem que
> ainda não conheci.
>
> Prefiro ser acariciado pelo teu nome,
> quando ele perpassa meu último gesto,
> essa derradeira drenagem sobre
> meu curto e longo existir.
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> Prefiro apalpar-te na dança, como
> teu nome, como se já fôssemos
> velhos conhecidos psico-carnais
> e já nos bastássemos.
>
> Prefiro dizer tudo isso, dessa
> forma clara, mesmo densa em
> seu profundo sentido, para que,
> definitivamente, alguma coisa
> lisa, reta e nobre, venha
> projetar-se entre nós.
>
>
> Walter Silva
> ano novo, 1º/01/2004.
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